Meirelles no páreo

Após ouvir os líderes do seu partido, Temer deixou claro, em concorrido encontro, o desejo de levar à Convenção, como postulante à Chefia do País, o nome de Henrique Meireles, que anuiu à indicação, sob os aplausos de lideranças expressivas, formulando roteiro de trabalho que cumprirá, caso seja o escolhido. Demonstrou conhecer as nuanças mais delicadas e possuir os modos de superá-las pela criação de mecanismos viáveis na próxima conjuntura, a ser descortinada a partir de janeiro vindouro.

Afirmou que a disputa é ferrenha entre pretendentes como Ciro Gomes, com um programa parcialmente divulgado na esfera econômica, além de sua experiência de ex-ministro de Estado e governador do Ceará, responsável pela transposição das águas do São Francisco, em andamento. Outros candidatos como Jair Bolsonaro, Marina Silva e Geraldo Alckmin, nomes de peso, despontarão na TV e emissoras de rádio com notícias audaciosas, acenando para a trilha do desenvolvimento e bem-estar social do povo.

Temer já adotou providências visando a solucionar temas difíceis e outras encaminhadas para a viabilização até dezembro vindouro. A partir das convenções, os entendimentos intensificar-se-ão, sob a vigilância do eleitorado, sequioso por ver satisfeitas questões relevantes, como a Reforma Previdenciária, tentada pelo presidente, mas sem o apoio de outras bancadas na Câmara dos Deputados. A batalha será renhida pela qualidade dos aspirantes à corrida presidencial, convictos de que podem ascender à Suprema Magistratura do País. É esperar para ver, nos Céus ainda plumbosos, até o dia 7 de outubro.

Mauro Benevides
Jornalista