Luzes do Natal

Estamos no jogo de luzes. Paira uma luzinha aqui. Outra ali. De repente outras luzes pisca-piscando. São as luzes do Natal. Lá vem o Papai Noel baixando nos shopping centers da cidade. A simbologia dos presentes vence o tempo. É a constatação do óbvio. O Bom Velhinho traz o peso das lembrancinhas para distribuir com as crianças e os adultos. Presume-se, assim, um mundo de prendas natalinas.

Luzes de Natal no acende apaga tipo o voo de vaga-lumes vagabundeando nas noites festivas. O Natal vai chegando iluminado ou iluminando o novo caminho na busca das fraternidades tamanho família. O Menino Jesus, deitado na manjedoura, pisca os olhinhos. São imagens estáticas espalhadas pelo mundo. É Natal sim. Luzes e mais luzes na escuridão de vidas que se amarguram no escuro da espera de um ano inteiro para cantar o Feliz Natal. Pessimismo ou realismo neste registro das alegrias, paradoxalmente tristes, do período natalino?

Indagações de cronista que teima em acender “uma luzinha que seja”, mas de Natal. Concorrer para iluminar a vida usando as chamas do candelabro da esperança. Afinal é Natal! Rima definitiva para festejar a passagem do “Bom Velhinho” ou a chegada do Menino Jesus? – Tudo é válido no grande momento de recitar ternuras. Vamos todos aproveitar as luzes deste Natal para caminhar acompanhando o sonar de mil sinos imaginários.

Não custa nada tentar a harmonia e a fraternidade que a data inspira. Por que não sonhar com a paz verdadeira das democracias votadas e assumidas pela vontade do povo? Luzes de Natal em mais um recado ofuscante para a leitura dos cânticos de amor e paz, nesse “mundo maluco” que partilhamos como passageiros da esperança. 
Feliz Natal aos leitores, amigos e a todos os que se aconchegam nessas leituras tão necessárias em razão da inspiração Divina.


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