Leitores e Cartas: ICMS, o vilão

Neste momento da crise gerada pelo aumento sucessivo no preço dos combustíveis, é importante que se discuta a real causa do alto preço da gasolina, que são os impostos nela embutidos. Um destes impostos é estadual, no caso o ICMS. Os governadores, portanto, podem contribuir com a queda de preço do produto, diminuindo o ICMS, que é um imposto estadual. E por que não o fazem? Por que não querem abrir mão de arrecadação, sobretudo em ano eleitoral. Petrobras e governo Federal são também responsáveis, mas não estão sós, no que tange a responsabilidade pelo ao alto preço do combustível. No Ceará, a alíquota do ICMS sobre a gasolina é de 29%, enquanto em São Paulo é de apenas 12%. Se o governo do Estado reduzisse esta alíquota de 29% para 12%, no mesmo patamar de São Paulo, teríamos uma queda de 17 pontos percentuais no preço do litro da gasolina, Ou seja, um litro que custava, em média, antes da crise, R$ 4,50, passaria a custar R$ 3,73, e o governo estadual continuaria arrecadando. Apelamos aos nossos governantes e à Assembleia Legislativa para contribuírem com a redução do preço da gasolina no Ceará.

Francisco Artur Pinheiro Alves
Fortaleza (CE)

Decisão do voto

Os eleitores não estão satisfeitos com os políticos. Existe uma insatisfação que acaba em dizer que todo político é igual. Não é verdade que a generalização possa ajudar a escolher o candidato ideal. A especificação das qualidades, vida pública, serviços às comunidades é que vai dizer o candidato menos ruim. Dizer que devemos votar nulo é menosprezar a inteligência do eleitorado. Não é tendo uma visão superficial do candidato que ajudaremos na decisão do voto. Votar por ser amigo ou vender o voto é deixar a decisão e nossos direitos nas mãos dos outros.

Paulo Roberto Girão Lessa
Fortaleza (CE)