Ímpeto eleitoral

Configura-se luta duríssima a campanha eleitoral de 2018, até aqui cingida a entendimentos destinados a formar coligações com os dirigentes dos partidos. Eles devem somar outras forças, com vista a obter êxito, ou seja, a vitória no dia 7 de outubro vindouro dos postulantes, em especial, aos cargos de presidente da República e governador de Estado.

Ainda, em caráter majoritário, despontam os candidatos ao Senado, neste ano, dois a serem eleitos pelas UFs, com alianças ou separadamente, na busca de uma vaga no Plenário em que este articulista teve assento, em duas oportunidades, ungido pelo voto popular, emanado de urnas livres. Para a chefia do País e das UFs, a eleição difere, em decorrência do acerto para as composições e vontade soberana do sufrágio do eleitorado independente, responsável pela identidade, ao seu alvedrio, daqueles que ocuparão as cadeiras senatoriais. O elenco dos escolhidos depende, quase sempre, da seleção processada pelos mais argutos, enquanto as cúpulas promovem indicações partidárias que possam ou não prevalecer, no momento oportuno da decisão pessoal. Há os que desprezam as diretrizes da legenda e seguem apenas sua consciência. Insurgem-se inspirados na intuição, calcada em pronunciamentos na TV ou abordagem de problemas cruciais, bem assim, no julgamento livre de cada um. Nas cidades do Interior de cada UF, o trabalho suasório é confiado aos líderes mais hábeis, proclamando as virtudes daqueles que possuem serviços prestados à coletividade. São instantes decisivos, baseados na máxima do adágio popular, segundo o qual "Quem madruga Deus ajuda...".

 

Mauro Benevides
Jornalista