Desastres naturais

No estabelecimento do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, pela presidente Dilma Roussef, foi dada ênfase ao monitoramento e da implantação de um Sistema de Alerta Contra Eventos Extremos (enchentes e secas) Não Estruturante, que por sua vez demanda da necessidade de uma representatividade da rede pluvio-fluviométrica e climatológica a ser instalada e operada em áreas susceptíveis a tais eventos, na obtenção das informações em tempo real com estações automatizadas, no uso de radares climatológicos, e no mapeamento das áreas atingidas por tais fenômenos através de um Sistema de Informação Geográfica-SIG, prevendo-se desta forma a área e a população afetada.

As ações a serem desenvolvidas devem estar articuladas institucionalmente e apoiadas legalmente no estabelecimento da prevenção e na redução do tempo de resposta aos desastres naturais.

Entre os mais importantes destacamos a ocorrência das enchentes, bem como o da escassez hídrica.

Acrescentamos que a ocorrência de desastres naturais se dá em função da carência de políticas públicas de desenvolvimento urbano, que induz o não cumprimento da função social da propriedade urbana

Ocorre, com isso, uma ocupação urbana desordenada e desregrada em várias cidades brasileiras.

Entre outras atividades antrópicas no ambiente causadoras de desastres naturais, destaca-se o desmatamento, b em como o lançamento de efluentes líquidos e sólidos em nossos cursos d´água e no solo, os quais, por sua vez, provocam simultaneamente a qualidade da água e do ar, e podemos afirmar que a água ou ar poluído não conhece fronteiras geográficas e menos ainda ideológicas.

Francisco Parente de Carvalho
engenheiro e consultor