Debate na TV

A sequência de debates na televisão contribui para formar a opinião dos eleitores, que ficam informados sobre programas governamentais, em condições, portanto, de decidirem, qual postulante merecerá o seu sufrágio, no embate do 7 de outubro vindouro. Na Bandnews, as controvérsias tornaram-se veementes, obrigando intervenções dos entrevistadores, em busca da tranquilidade no debate, a fim de que os telespectadores pudessem entender as metas dos pretendentes à chefia do País. Ao término das discussões, cada espectador fez sua avaliação, conscientizando-se acerca do seu nome preferencial para assumir no dia 1º de janeiro de 2019. Sem ser candidato à reeleição, o presidente Michel Temer entregará ao eleito, um governo com inevitáveis problemas financeiros, ainda insolúveis, todavia com tudo encaminhado para o seu devido deslinde. Na composição do Congresso, o novo titular do Palácio do Planalto buscará, com os dirigentes partidários, aglutinar "maioria" capaz de garantir o acolhimento de reformas estruturais, a exemplo a da Previdência Social, que ficou pendente de deliberação no Parlamento Federal. Mesmo com a relevância da iniciativa, esta matéria não logrou aceitação por parte dos deputados, embora com o parecer favorável de Arthur Maia, que tanto se empenhou para chegar a uma redação julgada compatível com a realidade nacional. Confia-se em que os novos eleitos, menos irredentos, encontrem um termo comum que concilie esses impasses tão conflitantes, permitindo que se alegue haver chegado "a paz no seio de Abrahão...", 'in tempore' oportuno da soberana decisão.

Mauro Benevides - Jornalista