Conscientizando jovens no trânsito

Anualmente, o trânsito tira a vida de 47 mil brasileiros. As preocupações em torno deste problema resultaram em uma meta estabelecida pela ONU, que prevê redução de 50% do número de vítimas em 10 anos, iniciados em 2011.

Apesar dos esforços, infelizmente, estamos longe de atingir o objetivo. Segundo o Ministério da Saúde, em seis anos houve redução de 27,4% das fatalidades nas capitais brasileiras: 7,9 mil em 2010, ante 5,7 mil em 2016. Este cenário é mais alarmante entre jovens de 15 a 29 anos.

A mudança de cultura dos motoristas pode poupar vidas, começando pela inserção de temas relacionados ao trânsito nas escolas, conscientizando crianças e adolescentes a agirem adequadamente não só como pedestres ou passageiros, mas também ao conduzir seus veículos no futuro. Um caso interessante está nos métodos educacionais aplicados na Nova Zelândia, eleito pela The Economist o país que oferece a melhor educação no mundo.

Professores utilizam simuladores de direção em matérias relacionadas à educação no trânsito. Esse formato vem colhendo frutos. Atualmente, o País apresenta 8,6 mortes no trânsito para cada grupo de 100 mil habitantes.

Como transformar a cultura do trânsito brasileiro para melhor?

A reforma do Ensino Médio pode trazer novos rumos ao sistema educacional brasileiro, com a inclusão de disciplinas na grade curricular e abordagem de fatores que ocasionam acidentes, como alcoolemia e excesso de velocidade, além de inserir o tema trânsito de forma verticalizada nas escolas.

Assim, a tecnologia é fundamental, seja com simuladores de direção promovendo a experiência de condução nas vias em um ambiente seguro ou com plataformas digitais dando mais dinamismo às aulas. Isso incentivaria os jovens a pensar em soluções relacionadas ao trânsito, contribuindo com a redução de acidentes no País.


Assuntos Relacionados