Campanha acirrada

A campanha presidencial do corrente ano prenuncia-se acirrada, a julgar pelos primeiros debates entre os onze postulantes à vaga de Michel Temer, num instante dos mais delicados nos fastos historiográficos dos últimos tempos. O Correio Braziliense reuniu todos os pré-candidatos, sendo provável a contundência a ser verbalizada pelos debatedores, o que tende a se constituir algo dotado de maior intensidade, quando julho vier.

Nos comícios - e não serão numerosos - os presidenciáveis exporão teses desenvolvimentistas compatíveis com o conturbado quadro institucional, ora vivido pelo País. Mesmo distante do dia 7 de outubro, os abalizados observadores já vaticinam um provável segundo turno, envolvendo os dois mais votados na batalha urnística. No momento, Jair Bolsonaro e Ciro Gomes, seguidos por Henrique Meirelles e Geraldo Alckmin recebem índices estimulantes, que serão comprovados nas discussões a que comparecerão, ao longo dessa árdua caminhada rumo ao Palácio do Planalto.

Esperamos que o Brasil consolide, numa difícil competição, a sua estrutura político-institucional, despontando para realizações capazes de ainda melhor aprimorar as condições políticas de nossa gente. Para isso, o atual governo pretende levar a efeito, nesta última etapa, empreendimentos que, efetivamente, impulsionem o nosso crescimento, através de diretrizes adequadas, confiadas a Órgãos como o BNDES, o Banco Central e a própria Petrobrás, esta, com envergadura bem utilizada, evitando exageros, mas dentro dos padrões do mercado, sem desequilibrar sua postura institucional. E até lá, "haja coração!..."

Mauro Benevides
Jornalista