Brasil amado

Vige um quadro, na TV, fazendo indagação aberta ao povo brasileiro, quanto ao País que todos desejam advir. Parece de grande utilidade ao progresso e solidez desta Nação. Não há dúvida, portanto, de que na grande maioria de pessoas ouvidas - e que fazem um, "self" -, tem-se a observar que são apontadas falhas a se superar.

Vê-se, por honesto e patriótico, que gestores e políticos tragam à sua atuação institucional uma expressiva sensibilidade a possibilitar, não só o aprimoramento de nossa cidadania, mas o soerguimento do País. Identifica-se, sem dificuldade, a quase unanimidade das pessoas, que se manifestam sobre isso, pretendendo alcançar, para o Brasil, forte e constante repelência às improbidades que têm motivado e demandado a deflagração das operações Mensalão, Lava-Jato e assemelhadas. É um claro sinal de que o cidadão brasileiro, mesmo com pouquíssimas letras, ou até analfabeto, sente-se visivelmente atormentado com esse antigo e enraizado vilipêndio à sua cidadania, aos seus direitos.

Causa admiração que essas opiniões, mesmo autônomas entre si, tragam igual indicação de males que, mais que outros, proporcionam à população um descaso mais evidente e grave; e que devem ter atenção redobrada: saúde, educação, segurança e emprego. São itens que, na verdade, constituindo o mínimo a uma nação que se pretende ver notada pelo progresso e aprumo, acobertados por atitudes ético-patrióticas, impulsionarão o País à solidez e respeito sócio-político-econômico. Nada falta a tanto, somente se ver respeitado o amor que devotamos à nossa pátria.

Antônio Caminha Muniz Filho
Advogado