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Itaytera-Crato

A cidade do Crato cativa. No dito popular tem a sua razão de ser "O Cratinho de Açúcar". Terra doce. O favo de mel da natureza. A doçura maior do seu povo. Gente boa. Povo voltado para a cultura.

Sedimenta raízes investindo em literatura regional. O exemplo da Revista Itaytera é clássico nessa dimensão literária que repercute.

O Instituto Cultural do Cariri sempre sustenta a circulação que marca presença de rara respeitabilidade na preservação intelectual do seu povo.

Crato - Cultural sinonímia de respeito no reconhecimento dos valores da Terra. A leitura de "Itaytera" agrada a "gregos e troianos". O entusiasmo de José Emerson Monteiro Lacerda quando na Presidência dessa Revista nos fez relembrar os tempos em que moramos na aprazível "Princesa do Cariri".

"Itaytera" repleta de excelentes artigos assinados pela plêiade cultural que ali permanece por amor à cidadania dessa urbe. Emerson fez questão de manter o brilho literário da "Itaytera".

Cartão de visita dos que respiram aspectos realmente da boa literatura. Tradição, talento, tudo de permeio ao amor pelas letras fazem de "Itaytera" uma Revista nobre. Nobreza vernacular capaz de preservar a beleza da língua pátria.

A identidade perfeita de um povo voltado para a cultura de raízes no aprimoramento da Língua Portuguesa. Revista de primeira linha para as bibliotecas que sustentam a grandeza de abrigar obras de cunho cujo didatismo tem o seu lugar de destaque.

O "Cratinho de Açúcar" adoça bem o néctar da intelectualidade que enriquece a receita literária da sua gente. Sadio orgulho aos que vivem para as letras, no estudo permanente dos caracteres da sadia cultura que vence as fronteiras da apressada divulgação informática tão em evidência nos quatro cantos do mundo.

Paulo Eduardo Mendes
Jornalista

Papa: Lições de vida

Jorge Mario Bergoglio, 82 anos, papa Francisco, Cardeal Arcebispo de Buenos Aires, é o 265º sucessor de Pedro, como o primeiro papa latino-americano da História da Igreja Católica, sendo eleito, no dia 13 de março de 2013.

Desde os primeiros dias de sua atividade papal, demonstrou que seria um pontífice diferente dos demais e toda a sua liderança estaria alicerçada no Evangelho, no desapego aos bens materiais e na construção da paz entre os povos conflitantes.

Suas lições de vida são constantes, em seus pronunciamentos, quando em sua primeira homilia afirmou: "O futuro, quem nos vai dar são os jovens, que seguirão adiante e os idosos, que precisam transferir sabedoria aos jovens" - para o Papa Francisco: o mundo atual vive a "idolatria do dinheiro", ou seja, a ausência de uma distribuição social dos bens materiais mínimos e indispensáveis aos mais humildes. Tudo se concentra na lucratividade, no egoísmo da riqueza material, ponto central do atual capitalismo. E afirma: "os idosos são desprezados, não servem, não produzem, são seres humanos descartáveis".

Numa visão macro, o papa Francisco incentiva os nossos governantes, líderes políticos a discutirem os rumos da economia mundial e seus efeitos sobre a sociedade, pontuando-se, muitas vezes, as atuais desigualdades sociais e a fome no mundo que atinge mais de 820 milhões de pessoas, segundo dados da ONU : uma verdadeira catástrofe global. "Nunca renuncie à felicidade, pois a vida é um eterno campeonato à procura dessa tão sonhada felicidade".

Esta encontra-se dentro de cada um de nós e conclui: "veja sempre o lado positivo da vida, pare de sentir-se vítima dos problemas hodiernos e sinta-se autor da própria história". Para renomados teólogos da Igreja Católica, o papa Francisco, a cada pronunciamento, homilia, transmite-nos lições de vida.

Bosco Gonçalves
Escritor


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