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Museu a céu aberto

Pode-se, assim, classificar a "Fanshawe Pioneer Village", rememorativo povoado nascido no século XIX, na colonização de London, região de Ontário, Canadá. Em espaçosa área, localizam-se as construções erigidas naquele tempo, além de outras remontadas e conservadas com esmero, narrando o período de existência citadino entre 1820 e 1920. Fundada em 1818 por Hamilton Hartley Kilally, originário da localidade de Fanshwave, na Irlanda - daí a origem da palavra denominativa do lugar - que obteve apoio de compatrícios antes fixados na parte alta do rio Thames.

Edifícios residenciais e de atividades laborais, educacionais, religiosas e sociais foram construídos pelos rurícolas. Alguns dos prédios têm recepcionistas, trajados à moda da época, conhecedores da história e que interagem com os visitantes de forma coloquial sobre costumes e fatos de então. Nos vários imóveis é permitida a visitação interna para observação detalhada das dependências e objetos.

Percorrendo-se a Vila Pioneira de Fanshawe, ante aos cenários expostos, tem-se a nítida sensação de ingresso no passado. Arruados, por onde trafegaram pessoas, coches e carroças, serviram de caminhos para a formação e a movimentação comunitária.

Na entrada, acha-se uma habitação tosca de colono, de único e pequeno cômodo que abrigou um casal, dez filhos e utensílios caseiros. Seguindo-se pelas ruelas, encontra-se celeiro, escola, Loja Blacksmit, Igreja Presbiteriana, Taberna Corbett, Abrigo de Carruagens Shed, Loja Maçônica Monte Moriah, casa da antiga fazenda com estábulo e marcenaria, tribunal, morada do artista Paul Peel, lar, clínica e celeiro do Dr. Jones, coreto, Igreja Trinity, jornal e gráfica, armazém de produtos gerais, curtume, Cervejaria Brewery, Serraria Harmer e mais edificações.

Mesmo distante, sonhei com a Casa de José Alencar encravada num recriado sítio Alagadiço Novo, da velha Messejana.

Geraldo Duarte
Advogado e administrador

Inovar é preciso

2019 vem aí, e será um ano da inovação, da criatividade e da superação. O mercado se posicionará mais exigente, quanto a preço, qualidade e serviços. Lembre-se de que é no momento de crise e escassez que surgem as melhores ideias.

O consumidor, hoje, pesquisa, telefona, compara e escolhe as melhores vantagens. Assim sendo, o momento exige que as empresas que queiram permanecer no mercado inovem, o que não significa simplesmente criar ideias e sim buscar algo que cative o consumidor.

Esse novo paradigma permite duas constatações: primeiro, a competitividade tornou-se mais acirrada; segundo, com a globalização, a informação ficou mais fácil, as distâncias encurtaram e a transformação digital provocou mudanças mais velozes.

Vivenciamos os modelos de qualidade uniformizados, e os bens e serviços são classificados de acordo com as normas internacionais. Com isso, qualidade passou de diferencial a pré-requisito.

Hoje, a palavra qualidade cedeu lugar para o encantamento, a partir da qual as empresas passam a produzir itens que vão além dos desejos dos clientes. É por meio da inovação que conseguem seduzir os consumidores, oferecendo-lhes algo que supere suas próprias expectativas.

É bom não se iludir, pois a vantagem assim conquistada tende a ser cada vez mais curta, porquanto os concorrentes logo estarão em pé de igualdade, necessitando criar novos caminhos ou estratégias diferentes das habituais. Essa é uma condição " sine qua non " para quem pretende permanecer no mercado atual.

Por fim, é hora de pensar forte, abrir a mente, expandir os pensamentos, acreditar na sua capacidade criativa, a fim de encontrar soluções aos problemas e superar a crise com ideias inovadoras. Diante de tantos desafios e oportunidades, que a esperança seja o norte seguro para todos nós, pois como externou o grande poeta nordestino no poema Desesperança: "Ah! Como dói viver quando falta a esperança".

Antonio Cruz Gonçalves
Empresário


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