Veja dicas para evitar dívidas com gastos no fim do ano

Com vários consumidores indo às compras, a Defensoria Pública do Ceará elaborou uma lista de cuidados para evitar gerar débitos

Escrito por Redação ,

As festas de fim de ano estão se aproximando muitas pessoas já preparam para ir às compras para garantir os presentes. Mas com a economia brasileira ainda se recuperando é bom se preocupar para não acabar gerando dívidas neste período. Pensando nisso, a Defensoria Pública do Ceará elaborou seis dicas para evitar transtornos com o endividamento. 

Confira as recomendações:

1. Fugir das compras por impulso: Procure sair de casa já sabendo o que irá comprar e quanto pretende gastar.
2. Evitar parcelar compras no cartão de crédito: A soma de todos os parcelamentos pode ocasionar susto enorme quando a fatura chegar.
3. Não aplicar todo o 13º salário em compras de fim de ano: Guarde esse dinheiro extra ou utilize-o para pôr em dia dívidas existentes. Caso haja várias dívidas acumuladas, começar pela mais alta.
4. Negociar os valores das matrículas dos filhos.
5. A melhor alternativa é comprar à vista: Há possibilidades de descontos e negociações.
6. Caso não tenha dívidas: Você pode utilizar apenas a primeira parcela do 13º para compras. A segunda cota pode ser reservada para despesas extras, que sempre surgem no início de todos os anos, como: matrícula da escola, material escolar, licenciamentos de veículos, impostos de casa, entre outros.

Principais cuidados

Segundo Alfredo Homsi, defensor público, o consumidor também tem de estar atento às taxas de juros na hora de buscar um empréstimo ou financiamento. A concessão de crédito é um dos principais fatores do endividamento no período de fim de festas, afirma Homsi.

“A situação do superendividamento hoje foi impulsionada pela ascensão das classes mais baixas, que tiveram acesso ao mercado de consumo e novos produtos financeiros, sendo certo que estes consumidores são inexperientes e vulneráveis, não conhecendo as nuances de um contrato dessa natureza. Observa-se que no momento da contratação, o fornecedor não se exime do seu dever de prestar todas as informações necessárias. Nesta nova realidade, o consumidor, inexperiente para esse tipo de transação, acaba se colocando em situação de endividamento. É comum que o consumidor não analise quanto terá pago ao final do contrato, por exemplo”, alerta.

Outro cuidado importante, mas para quem já está endividado, é tomar medidas financeiras cautelosas com o 13º salário, segundo o defensor público. 

“O primeiro passo para quem está com o nome inserido nos serviços de proteção ao crédito é fazer o levantamento das dívidas: saber o que se deve e qual o valor. As contas urgentes, aquelas com juros elevados ou que podem interromper algum serviço básico, têm prioridade. Depois, é preciso planejar qual a melhor forma de quitar as dívidas e, mais à frente, como acumular dinheiro. Não gastar mais do se ganha é sempre a melhor orientação para se evitar problemas financeiros futuros. O ideal, quando possível, é que parte da renda familiar seja reservada em uma poupança para despesas imprevistas. Além das despesas do fim de ano, é necessário atentar para os gastos do primeiro mês do ano seguinte, quando são pagos taxas e impostos, além do material escolar e fardamento dos filhos. Então, é fundamental ter um planejamento financeiro”, orienta.

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