Preço médio da gasolina nas refinarias sobe 1,02%

O litro da gasolina A sem tributo passará a custar R$ 2,2294, novo recorde desde que a estatal passou a divulgar o preço médio diariamente em seu site

Escrito por Estadão Conteúdo ,

A Petrobras anunciou aumento de 1,02% no preço médio do litro da gasolina A sem tributo nas refinarias, que entra em vigor nesta quinta-feira (13), para R$ 2,2294. O reajuste representa nova máxima histórica desde que a estatal passou a divulgar o preço médio diariamente em seu site, em 19 de fevereiro. Desde o dia 5 de setembro o preço permanecia em R$ 2,2069.

Já o preço do diesel permanece em R$ 2,2964, conforme tabela disponível no site da empresa. Em 6 de setembro, a diretoria da companhia anunciou que além dos reajustes diários da gasolina, terá a opção de utilizar um mecanismo de proteção (hedge) complementar.

Preço nas bombas

O preço médio da gasolina no Estado sofreu alta de 3,38% na passagem da última semana de agosto para a primeira semana de setembro, saindo de R$ 4,404 para R$ 4,553, o litro. Em algumas cidades do Interior do Ceará, no entanto, o valor já está perto dos R$ 5. É o caso de Crateús, onde o litro do combustível é vendido a R$ 4,98.

No mesmo período, o combustível vendido na Capital apresentou alta de 4,78%, passando de R$ 4,343 na semana de 26 de agosto para 1º de setembro, para R$ 4,551, na semana de 2 a 8 de setembro. Os dados são do Sistema de Levantamento de Preços (SLP) divulgado semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Considerando os 219 postos de combustíveis analisados pela pesquisa da Agência no Estado, o menor preço encontrado para o litro da gasolina foi de R$ 4,260, em Maracanaú, e o maior em um estabelecimento de Crateús, onde o litro era vendido a R$ 4,980. Já nos 101 postos pesquisados na Capital, o menor preço foi de R$ 4,470 e o maior de R$ 4,599, o litro, na semana de 2 a 8 de setembro.

Segundo Antônio José Costa, assessor econômico do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos), a variação dos preços na semana refletiu, sobretudo, o preço do petróleo no mercado internacional e a alta do dólar.

"Além disso, há uma briga entre as distribuidoras por mercado, que muitas vezes vendem o combustível por preços diferentes a depender do bairro", ele diz. Sobre a oferta de etanol, que chegou a faltar em alguns estabelecimentos, por conta da alta da gasolina, Antônio José diz que apesar da maior demanda, a oferta já foi normalizada.

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