Número de empresas no Ceará cai em 2016

No ano, a taxa de entrada de empresas no Estado foi de 15,3%

Escrito por Redação ,
A taxa de entrada de empresas no Ceará foi de 15,3%, em 2016, ficando abaixo da registrada no Nordeste (16,1%). No Brasil, a taxa sofreu a sétima queda anual seguida, ficando em 14,5%, o menor valor da série histórica iniciada em 2008.
 
Os dados são da pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo 2016, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (3).
 
O Estado, em 2016, foi o terceiro da região Nordeste em nascimentos de estabelecimentos. Os segmentos que mais abriram unidades foram comércio de reparação de veículos automotores e motocicletas, com 6.076 novas unidades. Essa área também foi a responsável por mais postos de trabalho. No geral, foram 30 mil novos empregos em 2016, sendo esse meio de reparação responsável por 11.113 cargos. Em contrapartida, esse segmento também foi o mesmo que apresentou as maiores saídas na época, com 11.663.
 
Em suma, o saldo total de empresas ficou negativo, em 2.546 unidades. Foram 19.921 entradas, sendo 70% desse número de nascimentos (13.964) e o restante de reentradas, com 9.902 só em Fortaleza.
 
Quanto às saídas, foram 22.467 unidades, o que representa um número maior que 2015, mas não tão ruim quanto 2014, quando a quantidade de saídas foram quase de 35 mil. O impacto das saídas dessas empresas no mercado de trabalho foi de 21 mil postos de trabalho.
 
No geral, o Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) continha 129.827 unidades locais ativas, que ocupavam 953 mil pessoas assalariadas, sendo mais da metade em Fortaleza (551.768). O salário médio mensal do pessoal empregado era equivalente a 1,9 salário mínimo mensais.
 
Nacional
 
No Brasil, o saldo total ficou negativo pelo terceiro ano seguido, com 70,8 mil empresas a menos. Também o número de pessoal assalariado caiu 4,8%, o equivalente a 1,6 milhão de pessoas a menos. Foi a segunda queda seguida.
 
Dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre) indicam que, em 2016, o Brasil tinha 4,5 milhões de empresas ativas que ocupavam 38,5 milhões de pessoas.
 
Deste total, 32 milhões, o equivalente a 83,1%, trabalhavam como assalariadas e 6,5 milhões (16,9%) como sócias ou proprietárias.
 
O estudo mostra, ainda, que os salários e outras remunerações pagos por entidades empresariais somaram, em 2016, R$ 1 trilhão, com um salário médio mensal de R$ 2.328,03, o equivalente a 2,6 salários mínimos mensais médios.
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