Inflação desacelera em novembro na Capital, diz IBGE; queda de 0,07%

No acumulado do ano, IPCA na Capital é de 2,83%. Índice é menor que a média do País, calculada em 3,59%

Escrito por Com Agência Brasil ,

Os preços praticados na Capital apresentaram uma leve queda em novembro, depois de registrar alta nos meses de setembro e outubro, conforme aponta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em Fortaleza, o IPCA caiu 0,07% em novembro e acumula inflação oficial de 2,83% no ano.

O recuo, entretanto, foi menor que o verificado na média do País, que teve queda de preços de 0,21% em novembro.

O resultado foi o menor desde julho de 2017, quando houve queda de 0,23%. Se avaliados apenas os meses de novembro, o resultado foi o menor desde o início do Plano Real, em 1994.

A inflação registrada na Capital, ainda assim, é menor que a taxa acumulada no País em 2018 (de janeiro a novembro), que soma 3,59%. Em 12 meses, a inflação no País acumula 4,05% e a de Fortaleza, 3,39%.

Em novembro do ano passado, o IPCA teve alta de 0,28%, enquanto em outubro de 2018 houve aumento de 0,45%.

Números

A deflação (variação negativa do IPCA) registrada em novembro ocorreu em cinco dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE no País.

O grupo Transportes teve queda de 0,74% no IPCA de novembro, contribuindo com o maior impacto negativo sobre o resultado global.

-2,42%
A queda nos combustíveis foi a principal responsável pelo resultado, sendo o recuo da gasolina - 3,07% - o mais acentuado.

A Habitação teve o segundo maior impacto negativo no IPCA global, com redução de 0,71%. Nesse grupo, a queda da energia elétrica - 4,04% - teve importância.

Entre os grupos que apresentaram alta de preços, destaque para o de Artigos de Residência, com elevação de 0,48% em comparação com outubro.

Apesar disso, a alta nos Alimentos e Bebidas - 0,39% - foi a que puxou o índice geral para cima com mais força. A cebola, o tomate, a batata-inglesa e as hortaliças estão entre os itens que ficaram mais caros.

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