Desigualdade cai, mas homens ainda recebem 23% a mais do que mulheres no Ceará

Dados são referentes a 2017 e fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo IBGE

Escrito por Redação ,

O desenvolvimento econômico do País diminuiu levemente a diferença salarial entre sexos, mas os homens, no Estado, ainda recebem 23,17% a mais do que as mulheres. A informação, referente a 2017, faz parte da Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada nesta quarta-feira (5), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento considera funcionários em empregos formais e informais, e ainda aponta que a diferença era levemente superior em 2014. De acordo com os dados da SIS, há quatro anos, os homens ganhavam 25,55% a mais do que as mulheres.

Em números reais, já considerando a inflação no período, o rendimento médio dos homens passou de R$ 1.479, em 2014, para R$ 1.552 em 2017. No mesmo intervalo, as mulheres tiveram um salto de R$ 1.178 de rendimento médio para R$ 1.260.

Capital

Em Fortaleza, a diferença salarial entre gêneros é ainda superior, apesar de também ter apresentado uma pequena diminuição entre 2014 e 2017. Os dados do IBGE apontam que, no ano passado, os homens ganhavam 43,62% a mais do que as mulheres. 

Em 2014, a desigualdade era um pouco maior, com homens recebendo, em média, 50,97% mais do que mulheres. 

Referência

Em relação ao Nordeste, o Ceará apresentou uma distinção entre gêneros, em 2017, um pouco acima da média. Na Região, homens ganhavam 19,02% mais do que mulheres. 

Essa distância no Estado, no entanto, é menor do que os dados apresentados para os rendimentos no País. No Brasil, no ano passado, homens recebiam salários 29,71% maiores do que as mulheres, considerando a média.

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