Compras de Natal deverão injetar R$ 53 bilhões na economia em 2018

Levantamento da CNDL e do SPC Brasil ainda apontou que mais de 110 milhões de consumidores deverão presentear alguém neste ano

Escrito por Redação ,

As compras de Natal deverão injetar aproximadamente R$ 53,5 bilhões na economia nacional, segundo pesquisa realizada em todas as capitais do Brasil pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). 

O levantamento ainda apontou que mais de 110 milhões de consumidores deverão presentear alguém neste ano. Os dados do estudo ainda indicam que 72% dos brasileiros planejam comprar presentes para terceiros no Natal de 2018. O número se manteve ainda mais elevado principalmente nas classes A e B (83%).

Segundo o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a injeção desse volume de recursos na economia reforça o porquê a data é a mais aguardada do ano para consumidores e comerciantes. “Embora o cenário econômico atual não esteja tão favorável, a expectativa positiva para o Natal dá indícios sobre a disposição dos brasileiros em consumir”, disse Junior. 

Planejamento 

Em médias, os consumidores ouvidos pelo equipe afirmaram que deverão comprar entre quatro ou cinco presentes neste ano, e a ida às compras deverá apresentar um valor médio despendido em cada item em torno de R$ 115,90.

O levantamento também parece indicar um certo otimismo do consumidor, considerando que um terço (27%) dos entrevistados que compraram presentes em 2017 irá gastar um valor superior este ano.  Outros 30% planejam gastar a mesma quantia e 22% menos.

Itens preferidos

As roupas continuam à frente na lista de preferências do brasileiro segundo o levantamento, com a maioria dos entrevistados (55%) afirmando que irão optar pelo setor de vestuário no hora de presentear entes queridos. Calçados (32%), perfumes e cosméticos (31%), brinquedos (30%) e acessórios, como bolsas, cintos e bijuterias (19%), completam a lista de produtos mais procurados para o Natal de 2018.

Cautela

De acordo com o levantamento, a maioria dos entrevistados (57%) vai optar por uma modalidade de pagamento à vista, e o percentual sobe para 61% nas classes C, D e E. O crédito deverá ser usado por 40% dos compradores, dos quais 26% vão recorrer ao cartão de crédito parcelado. Outros 10% irão preferir pagar no cartão em parcela única, e apenas 2% devem usar o cartão de lojas.

“O ideal é que se o consumidor estiver inadimplente não contraia novas dívidas com o Natal, já que o início do próximo trará despesas altas com impostos, férias e matrícula escolar. Recomenda-se que a pessoa faça as contas e se a opção for o pagamento parcelado, é preciso estar atento para que a prestação não comprometa o pagamento das contas que virão no próximo ano”, orientou Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.

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