Adagri toma medidas para controle da Peste Suína

Agência continua atenta ao surgimento de novos casos e informa que todas as medidas mitigatórias estão sendo tomadas para o controle da doença

Escrito por Redação ,

Após confirmação de Peste Suína Clássica (PSC), a qual atingiu mais de 100 porcos em uma propriedade do município de Forquilha, no interior do Ceará, foram intensificadas ações de Vigilância Epidemiológica nas propriedades circunvizinhas.

Em um raio de 3km do foco da doença, e nos possíveis vínculos, 35 localidades foram visitadas e estão sendo monitoradas por três equipes, sendo realizadas atualizações de rebanhos, verificação das condições higiênico-sanitárias, inspeção clínica dos animais e educação sanitária nas propriedades. Ao todo,

"Nós também entramos em contato com todas as associações que possivelmente que tenham contato com suínos, informando sobre o foco e as medidas que tem que ser tomadas para que a gente não deixe essa doença se espalhar", explica Amorim Sobreira, diretor de sanidade animal da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri).

Os criadores foram informados sobre os principais sinais clínicos da doença, tais como, apatia, perda de apetite, febre (41°C) com amontoamento dos animais, incoordenação motora, ataxia, diarreia, conjuntivite, petéquias (pontos hemorrágicos), cianose da pele e alta mortalidade em animais jovens. Lembrando que a PSC trata-se de uma enfermidade viral que acomete exclusivamente os porcos.

A contaminação pode se dar por meio de contato com outro porco doente, por restos suínos na "lavagem" (no alimento) da criação ou pelo contato humano com um animal doente em outra propriedade, que possa ter levado o vírus na roupa ou no sapato sujo de lama, por exemplo. O último caso no Ceará foi em 2006, onde a doença atingiu de forma pontual em Forquilha, Caucaia e Sobral e, prontamente, foi isolado pela Adagri.  

A doença não traz riscos para saúde humana e nem às demais espécies de animais domésticos.

No entanto, segundo Amorim, não é indicada a sua venda pela probabilidade de contaminação do lixo com o vírus, por exemplo, e algum outro porco ter o contato com o lixão ou aterro sanitário e continuar propagando a doença em outras criações. "É por isso que os porcos que estão dentro de um foco precisam ser eutanasiados e destruídos, seja enterrado ou cremado", completa.

A orientação é que casos de suspeitos sejam imediatamente comunicados aos escritórios da Adagri distribuídos pelo Estado do Ceará ou pelo telefone: 0800-280-0410.

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