Ilan Goldfajn: nada mudou na política cambial do País

Escrito por Redação ,
Legenda: Presidente do Banco Central avaliou os riscos externos e internos que devem agir influenciando de maneira que a inflação se eleve
Foto: Foto: ANTÔNIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL

Brasília. O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, defendeu que "nada mudou" na nossa política cambial. Durante a entrevista para apresentar o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e enquanto o dólar operava abaixo de R$ 4, Ilan disse que a instituição continua focada "em permitir que câmbio exerça seu papel". "Continuamos monitorando o mercado, o excesso de volatilidade. Tudo isso continua igual", disse.

Durante a entrevista, o presidente do BC também foi questionado sobre o peso dos riscos de alta para a inflação e se seria possível atribuir pesos distintos à preocupação citada do Comitê de Política Monetária (Copom) com o impacto da normalização monetária internacional sobre emergentes e eventual risco relacionado à agenda de reformas no Brasil.

"Acho que há tanto as questões externas quanto as internas sobre as reformas e os ajustes. Todas essas questões são levantadas ao mesmo tempo. Aqui, falamos da combinação das duas (questões)", disse Ilan. "Não temos nenhum peso maior ou menor para as questões e as duas acabam impactando, não ao mesmo tempo, mas ao longo do tempo", explicou.

Boxes

Ilan descartou que os dois boxes sobre câmbio, publicados no RTI, tragam alguma mensagem para o mercado. Segundo ele, os boxes apenas oferecem mais detalhes sobre o funcionamento do câmbio no País.

No RTI, o BC incorporou um boxe sobre a variação passada e previsibilidade do câmbio. Outro traz informações sobre repasses cambiais.

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