Governo pode ampliar 'Minha Casa Minha Vida'

Escrito por Redação ,

Brasília. O governo estuda ampliar o programa habitacional Minha Casa Minha Vida (MCMV) para famílias carentes. A iniciativa tenta dar ânimo ao setor da construção civil, ao mesmo tempo em que dá uma resposta federal ao debate sobre habitação popular após o desabamento do edifício ocupado por famílias carentes no centro de São Paulo. O estudo para ampliar o programa habitacional foi confirmado pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio de Souza. O tema é acompanhado de perto pelo presidente Michel Temer.

A ampliação do programa tende a ocorrer com o remanejamento de recursos e injeção de dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Segundo pessoas que acompanham o debate no governo, a ideia é beneficiar famílias mais carentes, especialmente a faixa 1 - que têm renda familiar de até R$ 1,8 mil e pagam prestações mensais entre R$ 80 e R$ 270 por até 120 meses.

Algumas das opções também contemplam a ampliação do número de casas da faixa 1,5 - com renda entre R$ 1,8 mil e R$ 2,6 mil, mas a prioridade são as famílias mais pobres.

Proposta

O tema foi debatido na tarde de ontem no Ministério do Planejamento, exatamente a Pasta que administra imóveis da União, inclusive o edifício Wilton Paes de Almeida, que foi consumido pelo fogo e desabou em São Paulo.

A proposta é aumentar o número de famílias beneficiadas na base do MCMV. Em 2017 o governo contratou apenas 23 mil moradias destinadas a famílias que ganham até R$ 1,8 mil. Isso representa 13,5% da meta de 170 mil unidades para o ano.

Ao deixar reunião com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, o presidente da Caixa confirmou os estudos. Segundo ele, o tema é analisado conjuntamente pelos ministérios das Cidades, Planejamento, Fazenda e a própria Caixa.

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