GLP empresarial tem alta de 3,6%

Escrito por Redação ,

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou que foi comunicado pela Petrobras na tarde da última terça-feira (15) sobre um novo reajuste de preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) empresarial, para embalagens acima de 13 quilos. De acordo com a Petrobras, a elevação é de 3,6%, em média, e já está valendo desde a 0h de quarta-feira (16). Com o aumento, o preço do produto já acumula alta de 5,35% no mês de maio.

O GLP empresarial é comercializado em embalagens de 20kg, 45kg, 90kg e 190kg, além de vendido a granel para reabastecimento em tanques. O produto representa cerca de 30% da demanda total de GLP no País.

De acordo com as informações que as distribuidoras receberam da Petrobras, o aumento de preço será entre 3,5% e 3,8%, dependendo do polo de suprimento, nas unidades da petroleira. Com a elevação, o ágio praticado pela Petrobras está em 35,7% em relação ao preço praticado no mercado internacional.

Na avaliação do Sindigás, esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos, impactando de forma crucial empresas que operam com uso intensivo de GLP.

A entidade criticou a política de preços da Petrobras adotada para o GLP e informou ainda que os maiores aumentos são para subsidiar o GLP residencial, vendido em botijões de 13 quilos. O último reajuste de preços do GLP empresarial ocorreu na semana passada, no dia 8 de maio, de 7,1% em média.

Mercado internacional

A Petrobras informou que não tem o poder de formar os preços de mercado, mas que reflete a variação do preço no mercado internacional.

"As revisões de preços feitas pela Petrobras podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Como a legislação brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, a mudança no preço final dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis".

A estatal afirmou que o aumento tem como base o preço de paridade formado pelas cotações internacionais mais os custos de transporte e taxas portuárias. Ainda de acordo com a Petrobras, a paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos.

A companhia também reforçou que o preço médio considera uma margem que cobre os riscos - como volatilidade do câmbio e dos preços.

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