Gasolina: alta de 3,86% na Capital

Escrito por Redação ,
Legenda: Em Fortaleza, ontem, o preço da gasolina chegou a R$ 4,690. Na semana passada, Crateús registrou o litro do combustível mais caro do Estado, a R$ 4,990

Pela segunda semana consecutiva o preço médio do litro da gasolina apresentou elevação no Ceará, chegando a R$ 4,677, o litro, entre os dias 9 e 15 de setembro. A alta de 3,86% registrada no Estado, ante a semana anterior, superou o avanço observados em Fortaleza (2,30%), no Nordeste (2,52%) e no Brasil (2,27%) no mesmo período. O município cearense onde foi encontrado o maior preço para o litro de gasolina foi Crateús (R$ 4,990) e o menor valor em Fortaleza (R$ 4,490). Os dados são da semanal da pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), que analisou 217 postos no Estado.

Em Fortaleza, o preço médio do combustível foi de R$ 4,656, sendo a terceira majoração semanal consecutiva. Os preços nos 101 estabelecimentos pesquisados na Capital variou de R$ 4,490 a R$ 4,799. Apesar da alta na semana superior à média nacional e regional, o Ceará registrou o quinto maior preço médio da Região no período de 9 a 15 de setembro. O estado com a gasolina mais cara do Nordeste foi a Bahia, com o preço médio de R$ 4,807, enquanto o menor preço médio foi observado no Maranhão (R$ 4,388).

Os aumentos refletem o repasse da desvalorização cambial e de aumento nas cotações internacionais dos combustíveis. Segundo a ANP, na semana passada, o preço médio do litro da gasolina vendida no Nordeste foi de R$ 4,6251 e no Brasil foi de R$ 4,6228. Na Região, os preços médios variaram de R$ 4,080 a R$ 5,399, enquanto no País estiveram na margem de R$ 3,899 a R$ 6,290.

Após realizar dois reajustes na quinta-feira (13) e na sexta-feira (14), a Petrobras manteve estável o preço da gasolina durante o fim de semana, vendendo a R$ 2,2514 em suas refinarias com recorde. A manutenção do preço ocorreu após a empresa ter adotado mecanismos de proteção para tentar conter a volatilidade das cotações do combustível no mercado interno.

Segundo plano anunciado pela estatal, o modelo permite que a empresa possa reduzir a frequência dos reajustes, podendo manter preços congelados nas refinarias por até 15 dias sem incorrer eventualmente em perdas, mesmo diante de oscilações no câmbio e no mercado global de gasolina, fatores que influenciam na definição da cotação do derivado de petróleo.

Os destaques das últimas 24h resumidos em até 8 minutos de leitura.