Estado perdeu 2,9 mil empresas

Escrito por Redação ,

Na passagem de 2015 para 2016, foram fechadas 2.958 unidades de empresas no Ceará. Em 2016, o número absoluto de unidades locais no Estado ficou em 147.937, um recuo de 2%, se comparado às cerca de 150.895 unidades registradas em 2015. A redução é a quarta maior entre todas as federações do País. O Ceará fica atrás somente de São Paulo (-2,6%), Amapá (-2,3%) e Amazonas (-2,1%).

O fechamento de unidades locais no Estado, em 2016, ainda ficou acima das reduções verificado em toda a região Nordeste (-0,4). O Sudeste, entretanto, detinha 2,8 milhões (50,7%) das unidades locais em todo o País. Sergipe foi o estado nordestino a obter o melhor resultado com incremento de 2,0% nas unidades locais em funcionamento.

Os dados foram divulgados ontem (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e estão no Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), que reúne dados de empresas e outras organizações formalmente constituídas no Brasil.

Pessoal ocupado

O Ceará fechou o ano de 2016 com 1.411.224 de pessoal ocupado assalariado. O número é inferior ao registrado em 2015 (1.485.660), mas fica acima do total assinalado em 2010 (1.306.841).

A região Nordeste, por sua vez, ficou na segunda colocação em pessoal ocupado assalariado (18,5%). Em primeiro lugar vem o Sudeste, detendo 49,7% dos assalariados (22,1 milhões).

O Estado do Ceará foi a terceira, dentre todas as unidades da Federação, a ter um dos menores salários médios (2,3 salários mínimos). Perdeu apenas para Paraíba e Alagoas (2,2 salários mínimos). Os maiores salários médios foram vistos no Distrito Federal (5,3 salários mínimos) e no Rio de Janeiro (3,5 salários).

Números nacionais

Em 2016, havia 5,1 milhões de empresas e outras organizações ativas no Brasil, com 5,5 milhões de unidades locais e 51,4 milhões de trabalhadores ocupados. Entre os ocupados, 44,5 milhões eram assalariados, que receberam R$ 1,6 trilhão em salários e outras remunerações naquele ano.

O País registrou em 2016 o fechamento de 64,3 mil empresas e outras organizações ativas. O que equivale a uma redução de 1,3% em relação a 2015. O número de sócios e proprietários, que já tinha caído entre 2014 e 2015, encolheu também 1,3%, 93 mil pessoas a menos.

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