Estado facilita subsídio a aéreas

Escrito por Redação ,
Legenda: Medida possibilitará que mais companhias aéreas solicitem subvenção econômica para atuar no Fortaleza Airport
Foto: Foto: Kléber A. Gonçalves

Projeto de lei encaminhado ontem (5) pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa reduz as exigências para que companhias aéreas possam solicitar subvenção econômica para realizar suas operações no Fortaleza Airport. Originalmente destinado a operadoras que implementassem um hub na Capital, o benefício pode ser estendido àquelas que operem cinco novos voos internacionais por semana em aeronaves de dois corredores.

Com a mudança, que deve ser ratificada em breve pela Assembleia, outras empresas interessadas em operar voos internacionais em Fortaleza podem solicitar o benefício ao governo, e não somente a Gol Linhas Aéreas Inteligentes e a Latam Airlines - que já declararam intenção de operar 50 voos (pousos e decolagens) em um prazo de 12 meses, requisitos que, na visão do governo, qualificam o estabelecimento de um hub.

Desde junho, a lei estadual estabelece que o Poder Executivo pode despender até R$ 20 milhões por ano em subvenções econômicas - na prática, recursos públicos - para incentivar a operação das companhias aéreas na Capital. Na época, o projeto tramitou com velocidade na Assembleia, tendo sido aprovado em apenas dois dias após sua entrada na Casa.

Possíveis interessadas

O governo mantém negociações para a implementação de novos voos internacionais a partir do Aeroporto de Fortaleza com várias companhias, entre as quais Royal Air Maroc, Air Europa e a Norwegian. O projeto pode ser utilizado como instrumento de barganha pelo governo para atrair a operação de cinco novas frequências internacionais por semana dessas companhias na Capital cearense.

O secretário Arialdo Pinho informou que se reunirá com representantes da Royal Air Maroc neste mês, em São Paulo, para conversar sobre a rota de Fortaleza para Casablanca, no Marrocos. Em março deste ano, o primeiro ministro do país, Saadeddine Othmani afirmou, em reunião no Palácio do Planalto, que a rota estava nos "últimos acertos". "Nós entramos em contato e eles pediram para marcar a reunião", destaca.

O modo, local e ocasião de pagamento às aéreas, entretanto, ainda deverá ser definido pelo Executivo, inclusive se será pago integral ou parcelado.

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