Dólar volta a cair e termina em R$ 4,08; Bolsa sobe

Escrito por Redação ,
Legenda: "Dólar nas máximas, Bolsa nas mínimas. Tudo com depoimento de Sergio Moro. Incerteza política fazendo preço novamente", afirma Henrique Esteter, analista da Guide Investimentos
Foto: Foto: Arquivo

São Paulo. O dólar fechou ontem (25) em leve queda após uma sessão turbulenta que refletiu a reação do mercado aos números da pesquisa Ibope divulgada na véspera. A Bolsa brasileira também inverteu o sinal indicado no início do pregão de ontem -começou o dia em queda, mas fechou em alta.

A moeda americana terminou o dia em baixa de 0,12%, a R$ 4,0830. Durante o dia, chegou a máxima de R$ 4,1430, enquanto o mercado financeiro assimilava o avanço de Fernando Haddad (PT) nas intenções de voto (de 19% para 22%).

O mercado financeiro vinha abraçando a candidatura de Bolsonaro após ter aceitado que Geraldo Alckmin (PSDB) não conseguiria alavancar sua intenção de votos. O tucano era o preferido dos investidores por abraçar as reformas que consideram necessárias. O real liderou os ganhos de moedas emergentes. De 24 divisas, apenas oito ganharam força sobre o dólar. O volume de negócios no mercado de câmbio ficou acima da média dos últimos dias, com US$ 20 bilhões no mercado futuro e US$ 1,3 bilhão no segmento à vista.

Ações

A volatilidade deu o tom dos negócios no mercado brasileiro de ações, com o Índice Bovespa oscilando em intervalo extenso, entre altas e baixas. Ao final dos negócios, o Ibovespa marcou 78.630,14 pontos, com ganho de 0,83%. Os negócios somaram R$ 9,9 bilhões. Operadores apontaram forte participação de corretoras estrangeiras nas ordens de compra, principalmente de ações dos setores de commodities energéticas e metálicas. Vale ON renovou máximas e terminou em alta de 3,32%.

Favorecidas pela alta dos preços do petróleo, Petrobras ON e PN subiram 0,52% e 0,40%, respectivamente. As bolsas de Nova York pouco influenciaram os negócios aqui, com Wall Street oscilando em baixa.

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