Beto Studart é eleito vice-presidente da CNI

Escrito por Redação ,

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Beto Studart, foi eleito ontem (8) vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na chapa que tem como presidente reeleito, o empresário Robson Braga de Andrade. Eles foram escolhidos em votação unânime do Conselho de Representantes da entidade, composto por delegados das federações das indústrias dos estados e do Distrito Federal.

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A posse acontece no dia 31 de outubro e a gestão será no período de 2018 a 2022. O Ceará também estará representado na nova diretoria pelo ex-presidente da FIEC, Fernando Cirino, que assume o cargo de diretor.

Entre os desafios a serem enfrentados na gestão dos próximos quatro anos, Robson Braga destacou o compromisso de defender a continuidade das reformas estruturais, como a da Previdência Social. Ele lembrou da importância da conclusão da agenda microeconômica e de medidas de redução da burocracia. Andrade também citou os desafios colocados no Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022, ressaltando que o crescimento sustentado do País não ocorrerá fazendo mais do mesmo. "As reformas econômicas e institucionais são imprescindíveis para alcançarmos novos patamares de competitividade e de produtividade", disse.

Nos últimos quatro anos, a CNI teve atuação destacada em prol da agenda de reformas estruturais. Na área trabalhista, a entidade foi em defesa da regulamentação da terceirização e da modernização das leis do trabalho. No campo da infraestrutura, defendeu o fim da participação mínima da Petrobras em blocos do pré-sal, medida aprovada em 2016 e essencial para destravar investimentos no setor de óleo e gás brasileiro.

Andrade também conduziu agenda nas áreas de educação e de inovação. Nesse período, foi implantada a rede de 25 Institutos Senai de Inovação e consolidada a rede de 57 Institutos Senai de Tecnologia em todo o País. Coordenadas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), as estruturas oferecem serviços técnicos, tecnológicos e de inovação, que contribuem para tornar a indústria brasileira mais competitiva.

Indústria 4.0

Nesta gestão, a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) se consolidou como principal espaço de discussão entre setor privado e governo, com a participação de mais de 200 empresas. Entre as conquistas está a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), em 2013.

A Confederação também liderou as principais investigações sobre o impacto e os desafios que a 4ª Revolução Industrial, também conhecida como Indústria 4.0, terá sobre a indústria e a economia brasileiras.

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