Papa nomeará 14 novos cardeais
A declaração aconteceu pouco depois da tradicional oração de Pentecostes no palácio apostólico na praça de São Pedro.
Compromisso
Entre os futuros cardeais eleitores estão Louis Raphael I Sako, 69 anos, patriarca da Igreja Católica Caldeia (Iraque), que se reúne regularmente com o papa e fala com frequência sobre o sofrimento dos cristãos em seu país.
Três futuros cardeais, todos europeus, têm cargos no Vaticano, o que difere dos consistórios anteriores, mas dá indícios sobre os próximos aliados do pontífice. Tratam-se do jesuíta espanhol Luis Ladaria Ferrer, 74 anos, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé desde julho; o italiano Angelo Becciu, 69 anos, secretário de Assuntos Gerais do Estado, e Konrad Krajewski, 54 anos, capelão responsável pelas obras de caridade do pontífice. Também o italiano Angelo De Donatis, 64 anos, vigário da diocese de Roma.
Serão nomeados cardeais Joseph Coutts, arcebispo de Karachi (Paquistão), Antonio Marto, bispo de Leiria-Fátima (Portugal), Pedro Barreto, arcebispo de Huancayo (Peru), Désiré Rsarahazana, bispo de Toamasina (Madagascar), Giuseppe Petrocchi, arcebispo de L'Aquila (Itália) e Thomas Manyo, arcebispo de Osaka (Japón).
Paquistão, Japão e Madagascar não têm cardeais desde o falecimento de três prelados que ocupavam a função.
O papa selecionou três religiosos que não serão eleitores por sua idade: Sergio Obeso Rivera, arcebispo emérito de Xalapa (México), Toribio Porco, prelado emérito de Corocoro (Bolívia), e o padre missionário espanhol Aquilino Bocos Merino.
Francisco dá forma a um colégio de cardeais a sua imagem, menos europeu e membros comprometidos com a paz e a justiça social. Segundo um balanço do site Vatican Insider, após esse consistório 59 cardeais eleitores terão sido escolhidos pelo papa argentino, de um total de 125.