EUA e China não alcançam acordo comercial, mas abrem espaço para novas consultas

O comunicado americano fala ainda que os setores de serviços e agricultura na China fizeram parte das tratativas.

Escrito por Redação ,

Os Estados Unidos e a China publicaram comunicados ressaltando que questões "comerciais" e "estruturais" foram discutidas na série de reuniões conduzidas entre delegações dos dois países de segunda-feira a quarta-feira, em Pequim. Nenhuma das partes, contudo, apresentou conclusões definitivas ou acordos específicos, limitando-se a dizer que permanecerão em contato para definir os próximos passos.

Enquanto a nota publicada pelo Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR, na sigla em inglês), traz explicitamente que as discussões abordaram as reclamações contra práticas chinesas como transferências forçadas de tecnologia, proteção de direitos de propriedade intelectual, barreiras não tarifárias, intrusões cibernéticas e roubo cibernético de segredos comerciais, o texto de Pequim se limitou a citar "trocas extensivas, aprofundadas e meticulosas sobre questões comerciais e estruturais de preocupação mútua".

O comunicado americano fala ainda que os setores de serviços e agricultura na China fizeram parte das tratativas. "As conversas também focaram no comprometimento da China de comprar uma quantidade substancial de bens agrícolas, de energia e manufaturados e outros produtos e serviços dos Estados Unidos", afirma o USTR. Para Pequim, as conversas "construíram a base para resolver preocupações mútuas".