Explicação da Nicarágua sobre morte é insuficiente

Escrito por Redação ,

Brasília/ Manágua. O Brasil considerou "extremamente insuficientes" as informações entregues pela Nicarágua sobre a morte a tiros de uma estudante brasileira durante os protestos contra o presidente Daniel Ortega, disse o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes.

Após a morte, na segunda-feira (23), de Raynéia Lima, uma estudante de Medicina de 32 anos, Brasília convocou o embaixador da Nicarágua no país para receber informações sobre os eventos e logo em seguida ligou para seu embaixador em Manágua para consultas.

Lima, que cursava o último ano de Medicina, foi baleada quando voltava de carro para sua residência no sudoeste de Manágua, por volta da meia-noite de segunda-feira. Paramilitares dispararam contra seu carro. Ela foi levada por seu namorado para o hospital, mas "as feridas era fatais", e ela faleceu durante a madrugada.

Nunes reiterou a rejeição do Brasil pelo abuso da força de grupos uniformizados e paramilitares relacionados ao governo para reprimir os protestos contra Ortega, que deixou mais de 300 mortos desde abril.