Procedimento é o ultimo estágio de tratamento

Escrito por Redação ,

A intervenção cirúrgica é o último estágio no processo de tratamento da obesidade. O procedimento é realizado gratuitamente pelo SUS. Primeiramente, ao sentir que a consulta a um médico é necessária, o paciente deve buscar um nutricionista, onde ele vai entender qual o seu grau de obesidade.

>Mais de 700 pessoas aguardam na fila para cirurgia bariátrica

A Sociedade Americana de Cirurgia Bariátrica e a Federação Internacional de Cirurgia da Obesidade classificam a obesidade em seis níveis: obesidade pequena (27 a 30 Kg/m2), obesidade moderada (30 a 35 Kg/m2), obesidade grave (35 a 40 Kg/m2), obesidade mórbida (40 a 50 Kg/m2), superobesidade (50 a 60 Kg/m2) e super-superobesidade (maior de 60 Kg/m2).

A partir da obesidade mórbida, o nutricionista indicará uma dieta. Se até o retorno, o paciente não conseguir perder peso, o nutricionista o enviará para um endocrinologista. Então uma dieta mais específica é passada, a base, por vezes, de inibidores de apetite que, inclusive, não são indicados pois causam dependência química. Se mesmo com esta segunda dieta o paciente não diminuir o excesso de peso, o profissional indicará a cirurgia bariátrica. Uma série de exames é exigida e o paciente deve perder, no mínimo, 10% do seu peso inicial. Frequentemente é usado o método da aplicação do balão, um dispositivo de silicone a ser colocado no estômago cheio de líquido fisiológico ou ar por endoscopia.

Após a retirada do balão, o paciente tem até 30 dias para que o estômago volte ao normal e possa realizar a cirurgia. Se o período dos exames vencer, tudo deverá ser feito novamente para confirmar que não houve alteração metabólica.

Na rede particular, a cirurgia pode ser realizada em até um mês após os exames serem conferidos. Dependendo do hospital e da equipe, pode custar de R$15 a R$ 42 mil.

Mundo

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. A projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso e mais de 700 milhões, obesos. No Brasil, a obesidade cresce cada vez mais. Alguns levantamentos apontam que mais de 50% da população está acima do peso, ou seja, na faixa de sobrepeso e obesidade. (Colaborou João Duarte).

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