Risco de desabamento foi a ocorrência mais registrada

O plano de contingência para 2018 possui frente preventiva que engloba a limpeza de recursos hídricos, como lagoas, canais e riachos, e a desobstrução de bocas de lobo

Escrito por Redação ,

O risco de desabamento é a maior preocupação da Coordenadoria Especial de Proteção e Defesa Civil para a próxima quadra chuvosa. De acordo com Cristiano Ferrer, coordenador do órgão, o risco de desabamento foi o tipo de ocorrência mais registrada em 2017. A informação foi divulgada nesta terça-feira (3) durante a apresentação da força-tarefa responsável pelo Plano de Contingência para Chuvas da Prefeitura de Fortaleza.

Foram registrados 720 riscos de desabamento na Capital em 2017, uma redução de 13,6% comparado aos 834 casos registrados em 2016. Além disso, 160 alagamentos e 100 desabamentos aparecem nos registros de ocorrência. A pluviometria acumulada em 2017 teve aumento de 6% em relação a 2016. Apesar disso, a Defesa Civil registrou em 2017 um total de 1.213 ocorrências, que significa uma diminuição de 29,7% em comparação ao ano anterior, com 1.727 registros.

O prefeito Roberto Cláudio ressaltou a importância da parceria entre diversos órgãos para antecipar os problemas que as chuvas possam causar na cidade. “Não é preciso ter muita chuva para resultar em grandes impactos. Chuvas de forte intensidade com maré alta em, dois ou três dias, já geraram grandes transtornos. Isso nos impõe uma organização prévia”, afirma.

O plano de contingência possui uma frente preventiva que engloba a limpeza de recursos hídricos, como lagoas, canais e riachos, e a desobstrução de bocas de lobo, conforme Roberto Cláudio. O prefeito prometeu que, de janeiro a março de 2018, as equipes da Prefeitura realizarão limpeza em mais de 100 recursos hídricos da cidade. Além disso, as 84 vias com os maiores riscos de alagamento terão suas bocas de lobo desobstruídas.

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