Quais cuidados ter ao comprar queijo coalho?

Por conta da falta de higiene de algumas empresas durante a fabricação, as bactérias podem se tornar nocivos à saúde dos consumidores

Escrito por Redação ,

Originário da região Nordeste, no período da colonização do Brasil, o queijo coalho é considerado um alimento que produz efeitos benéficos aos consumidores, pois contém bactérias que ajudam a manter o equilíbrio da flora intestinal. Alguns dos microrganismos, no entanto, podem se tornar nocivos à saúde de quem o aprecia, caso o produto apresente irregularidades durante a fabricação.  

A segurança alimentar é um fator determinante na qualidade dos derivados lácteos, porém algumas empresas desconhecem ou não cumprem os procedimentos de higiene, das instalações e dos funcionários, que são exigidos pelos órgãos de fiscalização. Portanto, a limpeza deve ser garantida em todas as etapas, desde a produção até o armazenamento. 

De acordo com o fiscal de vigilância sanitária da Agência de fiscalização de Fortaleza (Agefis), Antônio Carlos Araújo Fraga, no momento em que o consumidor estiver comprando queijos, ele deve fazer algumas observações, como aferir se o produto está bem refrigerado, uma vez que se ele estiver bem condicionado, a contaminação microbiana será evitada. 

Outro fator a ser conferido é a embalagem, que deve estar rotulada, informando o prazo de validade e o selo que atesta que ele foi inspecionado durante todo o processo de fabricação. Se o queijo apresentar uma coloração não comum a que você geralmente consome, desconfie. Deve evitar, também, aqueles que estejam soltando muito soro, pois é sinal de que ele não foi bem prensado.  

O vigilante sanitário aconselha que os consumidores fiquem em alerta quanto ao estabelecimento em que é comercializada a iguaria. “É bom procurar um estabelecimento licenciado, que tenha higiene, pois o contrário pode favorecer a contaminação do que está sendo vendido”, externa. 

Antônio Fraga afirma que as olhaduras, ou “furinhos”, presentes nos queijos coalhos os tornam mais propícios à contaminação. Ele diz ainda que, na hora da compra, o consumidor tem que avaliar também a textura do produto - que deve ser firme, não amolecida -  o odor e o sabor, que, se estiverem mais fortes que o habitual, podem indicar que eles não estão adequados para o consumo.

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