Policiais militares afastados continuam em cima da torre de TV e aguardam reunião com PGE

Escrito por Redação ,

Atualizada às 16h40. Os policiais que estão sub judice continuam na torre da TV Assembleia e afirmaram na tarde desta sexta-feira (3), que a retirada só irá acontecer, após a garantia da nomeação de ambos. Uma comissão da sub judice será recebido pela Procuradoria Geral do Ceará (PGE), através do Coronel Prador e Fernando Oliveira para um conversa sobre o afastamento dos militares.

Os policiais subiram por volta das 3h da manhã, na torre da TV Assembleia, no bairro Dionísio Torres, para protestar por um encontro com o governador Cid Gomes. Os policiais afirmam que passaram por treinamento, trabalharam nas ruas por 2 anos sem receber salários e, em julho de 2012, foram afastados das funções da corporação pelo Governo. O Governo, por outro lado, afirma que os candidatos foram afastados por decisão judicial e não cumprem alguns dos requisitos necessários para a aprovação no concurso, como nota mínima das provas objetivas, exames físicos e psicológicos e investigação social.

Em entrevista ao Diário do Nordeste em dezembro de 2013, o militar Pedro Jorge Moura declarou que, após a aprovação no concurso, os PMs conseguiram, através de liminar, participar dos cursos de formação profissionais e trabalhar pelos 2 anos que exerceram a atividade. Entretanto, em 2012, a liminar foi derrubada pelo Governo do Estado. "Trabalhamos e ainda não recebemos nada. Queremos nossa reintegração, assim como como nossa nomeação e posse", afirmou o oficial.

Conforme Pedro Queiroz, 632 militares que ficaram entre os classificáveis no concurso público realizado em 2008, tiveram, ainda, seu direito preterido após a realização de um novo concurso em 2010. "Desde 2008 eles buscam ingressar nos quadros da Polícia Militar, mas não foram ainda incorporados porque entraram na Justiça com o intuito de garantir suas vagas".

Os policiais se queixam, ainda, que não podem ter outro emprego, já que estão vinculados à PM, mas também não recebem o salário de oficiais.

De acordo com a Procuradoria Geral do Estado (PGE), essa é uma questão de justiça e que só poderá ser resolvida na esfera judicial.

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