Negociação não avança, e greve dos motoristas rodoviários permanece no Ceará

A mediação da reunião foi do procurador Regional do Trabalho, Gerson Marques. O Sinteti disse ainda que o Ministério Público do Trabalho não vai arquivar o procedimento

Escrito por Redação ,

A reunião de quatro horas, que aconteceu nesta quinta-feira (12), entre o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros Intermunicipal e Interestadual (Sinteti) e o Sindicato Patronal não foi suficiente para por fim à greve que iniciou na segunda (9). Sendo assim, a paralisação dos motoristas rodoviários no Estado permanece.

Em nota, o Sinteti afirmou que não houve avanços nas negociações. "O sindicato dos trabalhadores propôs invalidar o termo aditivo e restabelecer a convenção coletiva na íntegra, mas as empresas não aceitaram", ressalta o comunicado. Os motoristas rodoviários ainda destacam que o termo aditivo corta alguns direitos dos trabalhadores, como a redução da jornada de descanso, que passa de 11 horas para 8 horas. 

Outro ponto que os motoristas reclamaram foi a jornada reduzida de 44 para 24 horas semanais, o que diminui o salário em mais de 50%. 

"Os sindicalistas também sugeriram restabelecer o vale refeição, cesta básica e o plano de saúde dos profissionais. Além disso, também discutiram acerca da possibilidade de compensar as horas de funcionários que tiveram o ponto cortado em Juazeiro do Norte durante as paralisações, pontos negados pelos patrões", diz a nota do Sinteti. 

A mediação da reunião foi do procurador Regional do Trabalho, Gerson Marques. O Sinteti disse ainda que o Ministério Público do Trabalho (MPT) não vai arquivar o procedimento, pois "o prosseguimento do conflito coletivo poderá exigir demanda conciliatória ou outro tipo de atuação",

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