Método Canguru para desenvolvimento de bebês completa 20 anos no Ceará

A Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC) da Universidade Federal do Ceará (UFC) foi a terceira unidade de saúde do País a adotar a prática, antes de se tornar política pública

Escrito por Redação ,

Uma prática que foca na aproximação “pele a pele” entre mãe, pai, familiares e recém-nascidos completa, neste mês, 20 anos no Ceará. A Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC/UFC), terceira unidade de saúde do País a adotar o Método Canguru, atende, mensalmente, cerca de dez novos bebês com o procedimento, e realizou um evento de comemoração pelas duas décadas, nesta quarta-feira (19).

O método consiste em manter o recém-nascido prematuro ou de baixo peso (menos de 2,5kg) em contato junto ao peito do familiar, conforme normatiza a portaria nº 1.683/07, do Ministério da Saúde. De acordo com a chefe da Unidade Canguru da MEAC, Dra. Rosalina Araújo, o método é “uma filosofia de trabalho e melhora a qualidade de atendimento dos bebês desde a gravidez". Atualmente, a Unidade Canguru da Maternidade Escola conta com cinco leitos para atendimento de mães e filhos.

Um deles está ocupado, nesta quarta-feira (19), pela dona de casa Mardna Barros, 26, e pelo filho recém-nascido Kaíque. A contribuição do método no desenvolvimento do bebê, segundo a mãe, é visível. “No começo, fiquei muito angustiada em ver ele tão pequeno, mas a cada dia vejo melhora. É muito importante esse contato pele a pele. Ele já tá pegando o peito!”, anima-se.

Segundo o Ministério da Saúde, o Método Canguru tem como alguns benefícios um menor tempo de internação do bebê, aumento do aleitamento materno, controle de dores e uma estimulação sensorial positiva. A equipe responsável por acompanhar a prática é formada por neonatologista, enfermeira e profissionais da fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, serviço social, nutrição, farmácia, psicologia.

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