Lojas de Fortaleza voltam a funcionar, mas têm movimentação e vendas abaixo do normal

Movimento e volume de compras ainda estão baixos, conforme os comerciantes. Em alguns casos, por opção dos proprietários, o horário de funcionamento foi reduzido

Escrito por Redação ,

Com um semana de ataques criminosos no Ceará, lojas da Capital voltaram a funcionar nesta quarta-feira (9), mas com movimentação e vendas abaixo do normal, segundo comerciantes.  

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Montese - Lojas e postos de combustível das avenidas Gomes de Matos e 13 de Maio abriram normalmente na manhã desta quarta-feira (9). 

Messejana - Serviços públicos e comércio vêm funcionando com certa normalidade nesta manhã. De acordo com Sidney David, funcionário de uma bomboniere, o comércio ainda está fechando mais cedo em razão da falta de ônibus para os funcionários. No Curió, o comércio tem fechado as portas ao meio dia desde segunda (7). 

Conjunto José Walter - Embora não tenha sido fechado desde que começaram os ataques, o comércio na avenida João de Araújo Lima, um dos principais corredores do bairro, passou a encerrar mais cedo nesta semana, por volta das 17h. Entretanto, hoje, as lojas voltaram a abrir normalmente. 

Centro 

No Centro de Fortaleza, o comércio funciona normalmente. Embora com lixo acumulado nas calçadas.

O fluxo de consumidores no Mercado Central está voltando normal, segundo o comerciante Carlos Oliveira. Porém, para a vendedora Adaciana Cristina Oliveira, ainda longe do esperado. "A essa hora da manhã era para tá lotado em janeiro, mesmo em uma quarta-feira, por conta das férias", afirma. 

Centro Fashion

Outro ponto de compras para cearenses e turistas, o Centro Fashion de Fortaleza também amarga uma queda de vendas e movimentação após os ataques criminosos. De acordo com comerciantes, as saídas de mercadorias caíram mais da metade. O setor mais afetado é o de confecções. Pelos corredores, vários boxes permaneceram fechados na manhã desta quarta-feira (9). 

Feira livre 

Tradicionalmente realizadas às quartas-feiras, a feirinha livre do bairro Demócrito Rocha sofreu os impactos da onda criminosa. Dezenas de comerciantes montaram as barraquinhas logo no início desta manhã, na rua Minas Gerais, mas relatam queda no movimento comum. 

Praia 

Já na Barra do Ceará, barraqueiros da praia relatam que o comércio "está parado". "Meu amigo que tem um açougue teimou e abriu, mesmo recebendo carta mandando fechar. Foram lá e jogaram foi peças de carne em cima dele", relatou um morador.  

"No fim de semana e até hoje, ninguém vem à praia. Tô tendo é prejuízo", reclamou uma dona de barraca. 

 

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