Jovens com câncer são presenteadas com festa de 15 anos

As quinze meninas são tratadas na Associação Peter Pan, em Fortaleza.

Escrito por Redação ,

Quinze meninas, o mesmo sonho: uma festa de 15 anos com “um bolo gigante, vestidos glamourosos, decoração bem ‘cheguei’”. Na noite desta terça-feira (1º), os desejos foram realizados num buffet, no bairro Dionísio Torres. A iniciativa, do Projeto Essência, transformou em realidade os pedidos das jovens, que têm câncer e são atendidas pela Associação Peter Pan (APP).

Nos bastidores, as conversas apressadas e risadas soltas entregavam a vontade das meninas em entrarem no salão de festas, montadas com coroas e vestidos brilhantes, conduzidas por uma quinzena de rapazes no papel de príncipes. “Um conto de fadas”, afinal, tema escolhido por elas.

“Era um sonho pra nós. Eu me sinto muito emocionada, fico chorando direto”, confessou Lara de Sousa Lima, uma das debutantes. Até aquele momento, foram longos dias de planejamento em grupos de mensagens, um ensaio fotográfico num parque de Aquiraz, sucessivos ensaios e mais um dia de preparação no salão de beleza.

Essência

“A emoção foi só aumentando”, declarou outra, Eliude Evangelista. Para tornar tudo possível, o Projeto Essência, em sua quarta edição, reuniu dezenas de profissionais do mercado cearense de eventos, como músicos, cerimonialistas, decoradores e figurinistas.

“Aqui, a gente não está falando de valor financeiro, mas de um outro valor”, destaca a idealizadora do evento,  Eurídice Cavalcante, pondo a mão sobre o peito. “Você vê o mercado de eventos, competitivo do jeito que é, e, numa noite, todo mundo parar e ficar unido, sem marcas, só para fazer o bem… É a melhor coisa que tem”, resume.

Tratamento

Para a coordenadora de voluntariado da APP, Vânia Assis, a festa é capaz de ajudar até mesmo no tratamento da doença, ao resgatar “a autoestima e a vontade dos sonhos”. “São meninas que, com certeza, não teriam como fazer uma festa desse porte. Através dos parceiros, a gente vê esse viés da felicidade, do prazer. Mesmo com a doença, elas se sentem como qualquer outra adolescente”, afirma.

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