Comissão do Mais Médicos no Ceará lamenta saída dos cubanos do Programa

Estado deve perder 448 profissionais com o fim da parceria

Escrito por Redação ,

A Comissão Coordenadora Estadual do Programa Mais Médicos no Ceará (CCE) lançou, nesta sexta-feira (16), nota de pesar pelo fim da parceria entre os governos cubano e brasileiro na prestação de atendimento médico à regiões, hoje, consideradas mais carentes do País. No Estado, 448 profissionais devem deixar as equipes do Programa de Saúde da Família (PSF).

Em nota, a CCE agradece aos profissionais que atuaram no Ceará, sendo 75 em Fortaleza, 213 em Sobral, 64 na região do Cariri, 35 no Sertão Central, 56 no Litoral Leste e mais cinco em Distritos Sanitários Especiais Indígenas. A Comissão destacou a presença dos colaboradores em 182 municípios do Estado, com a presença, em média, de 500 profissionais nos últimos cinco anos da existência do programa. 

“Neste período, a população cearense aprendeu a reconhecer o trabalho sério e abnegado desses médicos, salvando vidas e tratando com carinho o nosso povo. Saem deixando saudades e exemplo para todos nós que militamos na saúde pública”, disse o comunicado.

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Ainda segundo a Comissão, o Ceará foi um dos primeiros estados a aderir a proposta do governo federal, “observando a ampliação de mais de 100% do número de equipes com profissional médico, proporcionando considerável aumento na cobertura assistencial e a consequente melhora nos indicadores de saúde”. 

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