Cobertura sanitária de domicílios cai em Fortaleza e no Ceará

Por outro lado, fornecimento de água diariamente nos imóveis cresceu entre 2016 e 2017

Escrito por Redação ,

O nível de cobertura de esgotamento sanitário de fossas ligadas à rede de esgoto cearense caiu no Estado, bem como na Capital. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que avalia os números em todo o Brasil, o poder público não conseguiu oferecer o serviço na mesma proporção em que os domicílios cresceram entre 2016 e 2017.

Em 2017, já são contabilizados ao menos 2.861 milhões de domicílios distribuídos no Estado do Ceará. Desse total, apenas 44,9% possuem fossa ligada à rede sanitária, enquanto mais da metade (51,2%) não dispõem do oferecimento desse serviço. 

Os números representam um decréscimo quando comparados com os dados da PNAD Contínua de 2016, quando a cobertura sanitária atingia 45,2% dos 2.851 milhões de domicílios no Estado. Ao mesmo tempo, há dois anos, 48,7% desses imóveis não apresentavam ligação do esgoto à rede.

Fortaleza

Na Capital, também houve decréscimo de cobertura no que diz respeito à ligação. Em Fortaleza, o IBGE contabilizou 861 mil domicílios nas sete regionais administrativas. Desse total, 75,6% possuem ligação com a rede de esgoto; em 2016, eram 76,6% dos 853 mil imóveis.

Em consequência disso, o número de domicílios sem ligação com a rede de esgoto aumentou. Saiu de 18,5% em 2016 para 23,3% em 2017.

Em nota, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) informou que “vai avaliar os dados relativos a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgados nesta quinta-feira (26), pelo IBGE”. Além disso, qualquer manifestação por parte do grupo gestor só será feita “após analisadas as informações”.

Água

Com relação à distribuição de água diariamente em Fortaleza, houve aumento significativo. Em 2016, 96,6% dos domicílios possuíam água disponível todos os dias da semana; agora são 99,5% de todos os imóveis da cidade. No Ceará, a cobertura de fornecimento de água também aumentou: foi de 78% para 81,4%.

Na coleta do lixo, o Estado do Ceará apresentou melhoria no que diz respeito à ação diária. Entre 2016 e 2017, houve acréscimo de 1,4% na prestação do serviço, indo de 69,7% (2016) para 71,1% (2017). Em Fortaleza, o número saltou de 94,3% do total para 96,5%. 

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