Chega a 27 o número de mortes por H1N1 no Ceará

De acordo com a Sesa, nenhuma das mortes tinha histórico de vacina e 56,7% delas apresentavam fatores de risco

Escrito por Redação ,

Chega a 27 o número de mortes decorrentes do Vírus Influenza A (H1N1) no Ceará, de acordo com o boletim epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), divulgado nesta sexta-feira (11). Segundo o levantamento da Secretária da Saúde do Estado (Sesa), são 6 óbitos a mais confirmados no intervalo de apenas uma semana.

Das mortes, 13 ocorreram em Fortaleza e as demais estão distribuídas em outros 13 municípios. De acordo com a Sesa, nenhuma das mortes tinha histórico de vacina e 56,7% delas apresentavam fatores de risco. Ao todo, foram confirmados 183 casos de SRAG por Influenza no Estado, com dados contabilizados até a última quinta-feira (10).

>Confira postos de saúde que vão abrir para vacinar contra H1N1 em Fortaleza

Neste sábado (12), acontece o dia D de Mobilização Nacional para vacinação contra o vírus. Na Capital, os 110 postos de saúde e o Centro de Saúde do Meireles estarão abertos, das 8h às 16h30, para a vacinação do grupo prioritário: crianças de seis meses a menores de cinco anos, idosos, gestantes, mulheres com até 45 dias pós-parto, doentes crônicos, trabalhadores da saúde, população indígena e professores de escolas públicas e particulares. 

Até a última quarta-feira (9), 283.844 pessoas haviam sido vacinadas em Fortaleza, o que representa 45% da meta municipal. A maior cobertura entre o público alvo está entre os professores (72,4%), seguido de trabalhadores de saúde (60,23%), Puérperas (46,67%), idosos (44,12%), além de crianças (37,38%) e gestantes (36,46%). 

h1n1

Estão no grupo prioritário da vacinação, inclusive a que acontecerá neste sábado (12): 

- Pessoas com 60 anos ou mais; 

- Crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias); 

- Gestantes; 

- Puérperas (até 45 dias após o parto); 

- Trabalhadores da Área de Saúde que atuam no enfrentamento às influenzas; 

- Professores das escolas públicas e privadas (mediante comprovação profissional); 

- Grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (estes deverão apresentar uma receita, recente, de medicação que comprove a situação clínica, ou receita médica).

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