Ceará tem a maior taxa de crianças com acesso à pré-escola do País, segundo o IBGE

97,8% das crianças com idade entre 4 e 5 anos no Estado estão frequentando escola ou creche

Escrito por Redação ,

O Ceará tem a maior proporção de crianças com idade entre 4 e 5 anos frequentando escola ou creche no País. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 97,8% dos meninos e meninas do Estado nesta faixa etária estão na pré-escola. Os dados fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2018, pesquisa divulgada nesta quarta-feira (5), com dados referentes a 2016 e 2017.

O segundo estado do País com melhor resultado também fica no Nordeste. É o Piauí, com 97,6% das crianças na pré-escola. O menores índices, entretanto, estão no Norte: Amapá (72,4%), Amazonas (77,8%) e Acre (79,5%).

Em todo o País, a proporção de crianças com idade entre 0 a 5 anos que estava frequentando escola ou creche passou de 50,7% a 52,9% entre 2016 e 2017. Para o grupo de 4 e 5 anos, quando a frequência a escola ou creche é obrigatória, o percentual passou de 90,2% para 91,7%, resultado insuficiente para atingir a meta de universalização do Plano Nacional de Educação (PNE), que deveria ter ocorrido em 2016.

Segundo o IBGE, nenhuma das grandes regiões ou estados do Brasil atingiu a meta. Mesmo assim, o Nordeste teve o melhor resultado (94,8%), seguido pela região Sudeste (93,0%), índices acima da média nacional. Já o Norte teve o menor índice (85,0%). 

A proporção de crianças com 4 anos de idade indo à escola ou creche no Brasil era de 87,1%. Comparado com países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil está imediatamente abaixo da média de 88,0%, ficando no 27º lugar entre 35 países, mas à frente de países como Chile, Finlândia e Estados Unidos.

Na faixa entre 0 a 3 anos, 32,7% das crianças frequentavam escola ou creche em 2017. Neste grupo etário, a meta é atingir os 50% de frequência até o ano de 2024. Em 2017, a região Norte tinha o menor percentual de frequência escolar nessa faixa, com 16,9%. Amazonas (10,3%) e Acre (18,0%) tiveram os menores percentuais. Já as maiores taxas ficaram no Sudeste (39,2%) e no Sul (40,0%), onde se destacaram Santa Catarina (46,1%) e São Paulo (46,0%).

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