Ceará registrou 2.470 casos de tuberculose em 2018

Entre os 184 municípios cearenses, Fortaleza desponta em primeiro lugar, com 1148 notificações registradas

Escrito por Redação ,

O estado do Ceará registrou 2.470 casos de tuberculose em 2018 — sendo 51 óbitos. Os dados foram divulgados através da planilha semanal de atualização de Doenças de Notificação Compulsória. Os números representam uma média de nove casos de infecção por dia; e 274 casos por mês — além de cinco mortes por mês.

Em todo o ano de 2017, foram registrados 3.653 casos no Ceará, sendo 1.847 em Fortaleza, de acordo com o Boletim Epidemiológico sobre Tuberculose, divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa), em março de 2018. A contagem resulta em uma média de 304 casos por mês (entre janeiro e dezembro). Logo, a média mensal em 2018 reduziu 10%.

A Região Metropolitana de Fortaleza aparece em primeiro lugar entre as regiões do estado — tendo a Capital como a cidade com o maior número de registros: 1.148. Sobral (115) e Caucaia (109) despontam em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

O diagnóstico precoce é a etapa mais importante a uma pessoa com tuberculose. Por isso, pessoas com tosse por mais de 21 dias, emagrecimento e/ou febre e suor no fim da tarde devem procurar o mais rapidamente uma unidade de saúde.

“O diagnóstico é fácil de ser realizado. Ele pode ser feito em todas as nossas unidades de atenção primária à saúde, nossos 112 postos de saúde, realizam o diagnóstico e tratamento da doença”, destaca Sandra Campos, gerente da Célula de Atenção às Condições Crônicas.

“A tuberculose tem transmissão oral, então se alguém contaminado tossir próximo a outras pessoas, o risco de transmissão da doença é enorme”, completa a especialista, que ainda informa que pessoas em situação de rua, pessoas que vivem confinadas (em presídios, albergues e abrigos), e pessoas que possuem o vírus HIV/Aids são as populações vulneráveis.

O tratamento da tuberculose é ofertado somente no Sistema Único de Saúde (SUS), e é gratuito com duração de no mínimo seis meses e uso diário do medicamento. “A informação ao paciente sobre a doença, a duração do tratamento e a importância da regularidade no uso da medicação, são fundamentais para o sucesso terapêutico, assegurando a cura”, explica o Boletim.

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