Campanha de Vacinação contra Influenza é prorrogada até 15 de junho

Após o fim da campanha, caso haja disponibilidade de vacinas nos estados e municípios, a vacinação poderá ser ampliada para crianças de cinco a nove anos de idade e adultos de 50 a 59 anos.

Escrito por Redação ,
Devido aos impactos da paralisação dos caminhoneiros no transporte público e nos atendimentos em serviços de saúde, a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe será prorrogada até o dia 15 de junho em todo o país. A recomendação do Ministério da Saúde foi enviada aos gestores locais nesta terça-feira (29). A campanha estava prevista para encerrar nesta sexta-feira (1º de junho), sendo que 100% das doses da vacina (60 milhões) já foram distribuídas aos estados, estando eles devidamente abastecidos.
 
Até o momento, ainda faltam 18,8 milhões de pessoas a serem vacinadas em todo o país. O Ceará está em terceiro lugar na meta de cobertura brasileira, com 86,7% do total vacinado, atrás apenas de Goiás (99,8%) e Amapá (90,9%). O Balanço publicado nesta terça-feira (29), pelo Ministério da Saúde, mostra que 66% dos brasileiros que fazem parte do público-alvo, se vacinaram. A expectativa do órgão é vacinar 54,4 milhões de pessoas até o dia 15 de junho.
 
Após o fim da campanha, caso haja disponibilidade de vacinas nos estados e municípios, a vacinação poderá ser ampliada para crianças de cinco a nove anos de idade e adultos de 50 a 59 anos. O Ministério da Saúde reforça a importância dos estados e municípios continuarem a vacinar os grupos prioritários, em especial, crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades, público com maior risco de complicações para a doença.
 
O público com maior cobertura, até o momento é de puérperas, com 78,1%, seguido pelos idosos (75,2%), professores (73,1%) e trabalhadores de saúde (71,6%). Entre os indígenas, a cobertura de vacinação ficou em 63,6% e gestantes 55,1%. O grupo com menor índice de vacinação foram as crianças, entre seis meses e cinco anos, a cobertura é de apenas 49,7%.
 
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
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