AVC: campanha alerta para os fatores de risco e a importância de saber reconhecer o acidente

Uma ação acontece na Praça Martins Dourado, Cocó, na manhã do próximo sábado (27) para conscientizar a população sobre a doença

Escrito por Redação ,

A informação é uma grande aliada quando o tema é Acidente Vascular Cerebral (AVC). Por isto, o Hospital São Mateus junto com a Rede Brasil AVC realizam a Campanha Nacional de Combate ao AVC. A parceria realizará uma ação na Praça Martins Dourado, Cocó, na manhã deste sábado (27) para conscientizar a população sobre a doença.

"O AVC é a doença que mais mata no Ceará (e a que mais deixa sequela), e no Brasil é a segunda que mais mata. Apesar disso, a população é pouco informada sobre o AVC, sobre os fatores de risco, como reconhecer um AVC, e o que fazer depois que reconhece", comenta Diego Bandeira, neurologista do Hospital São Mateus.

Os fatores de risco do AVC são: pressão alta, tabagismo, obesidade, sedentarismo, colesterol alto, alimentação inadequada, uso abusivo de bebida alcoólica, estresse crônico, diabetes e arritmias cardíacas. Além disso, saber reconhecer um AVC também é fundamental: o sorriso da vítima, os movimentos corporais e a capacidade de repetir uma frase devem ser observados.

Dentro da programação do evento, especialistas analisarão as condições de saúde do público. "A avaliação é feita de duas maneiras. Uma é através de entrevista, perguntando ao paciente quais fatores de risco ele possui. E outra é através de um aplicativo criado pela Organização Mundial de AVC, que calcula o risco do paciente tem em cinco ou 20 anos", revela Diego Bandeira.

O neurologista João José Carvalho revelou que a estimativa, por ano, é em torno de 14 mil novos casos de AVC em todo o Ceará. Além disto, o Estado possui cerca de 130 mil pacientes sequelados, dos quais 40 mil estão “muito sequelados”. Em relação aos óbitos, ele completa ao informar que a estimativa é de 4.600 mortes causadas por AVC, todos os anos.

Para o tratamento da vítima de AVC, o Ceará conta, hoje, com três centros considerados “referências”, funcionando em hospitais públicos: o Hospital Geral de Fortaleza (HGF - com 32 leitos), o Hospital Regional do Cariri (HRC - com 28 leitos), e o Hospital Regional do Sertão Central, em Quixeramobim (HRSC - com 24 leitos)”, enfatiza o neurologista.

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