Amigas cadeirantes participam do Réveillon de Fortaleza há 20 anos

A festa também recebeu turistas estrangeiros, que participam do evento pela primeira vez.

Escrito por Redação ,

As cadeirantes Roseli Alves de Oliveira, 50 anos, e Laura de Freitas, 42 anos, moradoras do bairro Dias Macêdo, em Fortaleza, têm a festa de Revéillon de Fortaleza como tradição e há 20 anos escolhem as areias do Aterro da Praia de Iracema para passar o Ano Novo. 

A mobilidade possibilitada por meio de cadeiras de rodas não foi obstáculo para elas, que puderam ficar em um espaço privilegiado e curtir o show próximo ao palco. "É uma festa muito linda, organizada e com atrações espetaculares. Embora deficiente física, a música me move. Sou muito alegre e aqui fico ainda mais. Estou amando!", afirma Roseli Alves.

Já Laura Freitas, destaca que a tristeza é uma escolha da qual ela não partilha. "A vida só é triste para quem se permite viver assim. Venho para o réveillon do Aterro há muitos e muitos anos e quero vir por muitos outros. É tudo muito lindo". 

Legenda: Carlos Nunes e a esposa Luzanira Morais, são de Recife e participam da festa pela primeira vez.
Foto: Foto: André Costa

Ao contrário das amigas, o técnico em radiologia Carlos Nunes, 52 anos, natural de Recife, participa da festa pela primeira vez, em companhia da esposa Luzanira Morais, 55 anos.

A escolha de Carlos em passar a virada de ano na Praia de Iracema se deu depois dele se apaixonar pela capital cearense depois de assistir imagens da festa do ano passado. "Vi as imagens do réveillon passado e me apaixonei! Disse que na próxima virada estaria aqui e vim. Essa cidade é linda!", destacou.

Legenda: Priscila Leal é natural do Piauí e está na expectativa pelo show do Léo santana.
Foto: Foto: Helene Santos

Quem também curte a festa pela primeira vez é a enfermeira Priscila Leal, 28 anos, que mora em Floriano, no Piauí e veio para Fortaleza em uma excurssão. A maior expectativa da jovem é pelo show de Léo Santana. “As pessoas aqui no Ceará são bem calorosas, animadas. Porém, estou esperando mesmo é pelo momento em que o Léo vai entrar no palco. Será um sonho realizado. Estou bem emocionada e feliz”, disse.

Já o estudante holandês Jicke Dröge, 21 anos, saiu do seu país gelado “para sentir o calor do povo brasileiro”. O jovem disse estar “encantado” com a festa e surpreendido com a receptividade do cearense. “Já tinha ouvido falar que as pessoas aqui eram diferentes, mas não sabia que seriam tão bacanas. São todos muito alegres”. 

Jicke brinca que a temperatura da cidade não será problema para aproveitar a festa. “Está muito calor. Na Holanda está fazendo seis graus, mas é algo novo, vamos aproveitar e se divertir”. 

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