Morre empresário Luiz Esteves Neto

Escrito por Redação ,
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Luiz Esteves sai de cena, fica o exemplo do líder empresarial que lutou pelo desenvolvimento do CE


O industrial do setor gráfico Luiz Esteves Neto, 83 anos, foi sepultado ontem, às 16 horas, no Cemitério Parque da Paz. Familiares, amigos e empresários cearenses prestaram homenagens, destacando seu espírito empreendedor, sua dedicação ao trabalho e o seu jeito simples e atencioso de tratar as pessoas.

Esteves Neto faleceu às 6 horas de ontem, de falência múltipla dos órgãos. Emocionado, o filho Luiz Francisco Esteves, 49 anos, diretor da Tipogresso, gráfica da família, disse que o espírito do seu pai sempre foi o trabalho. Portanto, “hoje a homenagem que podemos prestar a ele é manter a gráfica funcionando, como ele gostava”, disse o filho do empresário.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Roberto Macêdo, lamentou a perda do amigo e disse que é prazeroso falar sobre ele. “Uma pessoa leve, íntegra e transparente e quem se aproximava dele se sentia bem, pelo seu jeito otimista de encarar a vida”, destacou.

Ao recordar o período em que Luiz Esteves esteve à frente da Fiec, de 1986 até 1992 (dois mandatos consecutivos), Roberto Macêdo afirmou que sua gestão foi marcada pela simplicidade, mantendo a porta da entidade sempre aberta para atender a demanda do setor.

Entre os colaboradores da Gráfica Tipogresso, o chefe do Setor Impresso Off-set, Evandro Gomes Pereira, 59 anos e 43 anos de gráfica, afirmou que Luiz Esteves foi seu mestre. “Seu exemplo de honestidade e de homem trabalhador foi importante para a minha formação. Ele foi o meu segundo pai”, enfatiza.

“Os grandes homens se imortalizam com sua obra. Luiz Esteves deixa sua marca de empreendedor, de coragem de investir em modernidade e de ousadia”, afirmou a presidente do Unigráfica, Nicole Barbosa.

Para Francisco Baltazar Neto, presidente do CIC, Luiz Esteves foi um líder conciliador, atencioso e focado no interesse do crescimento do Ceará. Francisco Barreto, da Facic, diz que ele era um homem de sensibilidade, brincava com todos, “era um paizão”.
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