Mil alevinos repovoam Lagoa da Maraponga

Escrito por Redação ,
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Para uma comunidade que nas últimas décadas acompanhou o desaparecimento contínuo dos peixes e a ameaça constante dos aguapés na Lagoa da Maraponga, ontem, data em que Fortaleza completou 280 anos, o dia foi de festa. Cedo da manhã, o manancial, que passou por um trabalho de limpeza no último mês, recebeu do Departamento de Obras Contra as Secas (Dnocs) cerca de mil alevinos de tambaqui, tilápia, carpa e curimatã para garantir o abastecimento aos pescadores contumazes do local.

Já o Parque Ecológico da Maraponga, também limpo, recebeu moradores da área que foram beneficiados pela prestação de serviços.

Foi esta a maneira encontrada pela Secretaria Executiva Regional (SER) V para marcar o fim da obra de limpeza da lagoa e de recuperação do Parque. Trabalho que demorou 40 dias, custou cerca de R$ 500 mil só para a limpeza da lagoa.

A programação ocorreu durante todo o dia tanto com a prestação de serviços, como emissão de documentos, vacinação, cortes de cabelo, como apresentações artísticas.

Pela manhã, enquanto as pessoas recebiam atendimento nas barracas improvisadas, um catamarã percorria a lagoa fazendo uma limpeza mais profunda no manancial.

Apesar dos aguapés terem sido retirados - a Prefeitura tirou do local 39 mil toneladas de aguapés, galhos de árvores e capim - é preciso um trabalho mais profundo no manancial

A lagoa teve o espelho dágua limpo e recebeu areia de praia nas margens. Apesar de limpa, a lagoa tem um nível de poluição médio e para evitar que esgotos clandestinos desemboquem no local, a Prefeitura está fazendo um trabalho de conscientização com a população, incentivando ela denuncie as irregularidades.

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