Fortaleza sedia feira de jogos eletrônicos

Escrito por Redação ,
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Cerca de quatro mil pessoas se reuniram, nesse fim de semana, para jogar e discutir sobre mercado e inovações

Estimular o mercado e a formação profissional na área, além de mostrar que games são, sim, muito democráticos para quem ainda acredita que jogo eletrônico é coisa de criança. Com esses objetivos, a I Feira de Apresentação e Desenvolvimento de Jogos Eletrônicos (Fadeje) reuniu cerca de quatro mil pessoas, nesse fim de semana, na Faculdade Integrada do Ceará (FIC), em Fortaleza.

Contemplados no Edital de Mídias Digitais de 2007 da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), o grupo Aperta Start, da empresa Convermídia Soluções Tecnológicas, transformou a vitória na feira que, em dois dias, ofereceu gratuitamente aos visitantes muita interatividade com esse universo. Jogar à vontade foi só o aperitivo. Aficcionados e curiosos puderam também conhecer espaços destinados à apresentação de jogos e animações e competir em duas olimpíadas.

Uma delas sobre games, claro, com diversos gêneros de jogos, e outra reunindo quem sabe lidar com Mugen, software que possibilita o desenvolvimento de personagens. As palestras “Evolução dos Games”, com Leonardo Taddeo, e “Jogos na sociedade”, com Roger Tavares, e uma mesa-redonda com professores e orientadores de faculdades e outras instituições de ensino no ramo dos jogos complementaram a programação de discussões.

“O que se quer mesmo com essa iniciativa é mostrar à sociedade que todo mundo, da criança ao idoso, não só pode como deve conhecer um pouco mais sobre jogos eletrônicos. Com certeza, eles vão perceber que é coisa séria, movimenta um mercado cada vez mais ascendente de profissionais os mais diversos e envolve muitos investimentos financeiros”, observou Bruno Saraiva Rodrigues, um dos organizadores.

Para entender a que se referiu Bruno, o arquiteto de softwares David de Almeida Ferreira, de 28 anos, explicou a sua função nesse universo. “Crio ferramentas de apoio ao desenvolvimento de jogos. Para simplificar, estudo formas que facilitem o desenvolvimento do jogo, tornando-o mais prático”. Estudante de Informática, Wesley Cavalcante da Rocha, 18, é um dos que, vendo o exemplo de David, demonstrou querer mergulhar nesse fantástico mundo dos games: “Pode ser o meu futuro”.
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