Fortaleza receberá oito areninhas em espaços do Cocó

Dentre os projetos pensados para o ano que vem, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) visa entregar equipamentos de lazer e aumentar a sensação de pertencimento do Parque pela sociedade

Escrito por Redação , metro@diariodonordeste.com.br
Legenda: Todo o Parque do Cocó deve passar por um processo de dragagem
Foto: Foto: José Leomar

Oito áreas envolvidas pelo Parque do Cocó devem ganhar areninhas e praças já no primeiro semestre de 2019. De acordo com o secretário estadual do Meio Ambiente, Artur Bruno, cinco delas serão do tipo "menores", de 6 metros quadrados. Estas já estão licitadas e terão as obras iniciadas em janeiro do próximo ano. As outras três terão 11 metros quadrados, mas ainda não há previsão de início das obras.

Os novos equipamentos fazem parte do processo de revitalização datado do mês de junho de 2018, quando foi dada a ordem de serviço para as obras. Ao todo, 17 locais foram mapeados por uma empresa de São Paulo, que venceu o Concurso de Ideias proposto pelo Governo do Estado do Ceará. Atualmente, a empresa de arquitetura que venceu o concurso conclui a fase dos projetos.

Das 17 áreas mapeadas, oito tinham demandas maiores e tiveram melhorias pensadas em conjunto com as comunidades ao redor. O projeto recebeu uma verba no valor de R$ 50 milhões. As areninhas, por exemplo, integram o projeto maior e mais arriscado: aproximar a população do Parque, e estreitar as relações das comunidades adjacentes com o equipamento que as cruza.

Dragagem

Antes mesmo do início da segunda gestão de Camilo Santana, o secretário Artur Bruno garante que todo o Parque passa por um processo de dragagem. Em 2019, um dos desafios que centrará parte dos maiores esforços da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) será a limpeza e desobstrução do Rio Cocó. "Trabalhamos para que não vire o Tietê. Nosso maior sonho é ver as famílias, um dia, tomando banho no Rio Cocó", afirma Artur.

A limpeza do Cocó desobstruiu 2.300 toneladas de material do rio em 2017, proporcionando, assim, um maior engajamento por parte do público. São cerca de 4 mil visitantes aos domingos, quando ocorre o Projeto "Viva o Parque".

A navegação, o principal atrativo, leva os visitantes a se conectarem com o rio despertando o sentimento de pertencimento em relação ao Cocó. Em 2019, O "Viva o Parque" deve chegar ao Curió e ao Bom Jardim. "Dessa forma, a gente pode incentivar essas metodologias pelos municípios", avalia o secretário.

>> Áreas do Parque do Cocó são revitalizadas

Ao todo, o Parque do Cocó tem 1.571 hectares que, hoje, tornaram-se área de preservação do meio ambiente. Outras criações incluem equipamentos como o anfiteatro do Cocó, que vai receber um espaço cultural; a área do Adahil Barreto que, em dezembro de 2017, teve seu domínio repassado pela Prefeitura para o Estado, assim como um local abandonado na BR-116, no bairro Tancredo Neves.

Apoio

O Pacto pelo Cocó é o 'pai' de todos os projetos e visa ao auxílio das prefeituras por onde o rio passa: Fortaleza, Pacatuba, Itaitinga e Maracanaú. Tem o apoio de 24 entidades, entre poder público, universidades e sociedade civil, que compõem o Conselho Gestor.

Outro desafio da Sema será a organização com os municípios cearenses em relação à Lei Nº 12.305/2010, a Lei de Resíduos Sólidos. Já foram entregues pela Sema 81 planos de coleta seletiva, faltam, então, 104 municípios. Aqueles que se preocuparem em criar um Fundo municipal para o meio ambiente receberão 2% de recursos do Estado.

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