Focos de incêndio em prédio abandonado preocupam

Escrito por Redação ,
Legenda: Entulho, vegetação crescida e lixo acumulado ocupam um prédio abandonado na Avenida Rui Barbosa, onde antes funcionava um restaurante
Foto: FOTO: JL ROSA

Montes de entulho, vegetação crescida e lixo acumulado ocupam a Avenida Rui Barbosa, em cruzamento com a Rua Francisco Alves Teixeira, no bairro Dionísio Torres - endereço onde, antigamente, abrigava-se o Parque Recreio, em Fortaleza. A população que mora e frequenta o entorno reclama do caos ocasionado pelo abandono do local.

Condomínios, casas, pequenos comércios, e até mesmo um colégio infantil estão à margem do empreendimento falido desde o ano passado. Entre as principais críticas, a população reclama dos recorrentes casos de foco de incêndio iniciados no local.

Lilian Bastos, mãe de uma criança que estuda em uma escola próxima ao antigo restaurante, denuncia a situação alarmante. "Faz uns três dias que alguém ateia fogo, e quando é de manhã, que a gente vai deixar as crianças na escola, tem muita fumaça. Pode até gerar um problema respiratório", reclama.

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará explica as constantes ocorrências registradas. "Ontem, uma guarnição nossa, por volta de 15 horas, já tinha ido nesse local três vezes", revela a capitã Juliany Freire.

A oficial complementa que a situação no local é bastante complicada por falta de colaboração dos cidadãos que frequentam a área. "As pessoas amontoam lixo e ateiam fogo. Então é algo realmente provocado, não é acidental. É uma coisa que traz uma série de prejuízos não só às pessoas do entorno, mas também à gente, que gasta muita água para combater isso", comenta a capitã, que completa afirmando que precisa haver um trabalho de conscientização para que o caso não volte a acontecer.

Lilian Bastos reforça que o perigo no local é maior devido às características de um espaço abandonado. "O que preocupa também é o fato de lá ter muitas plantas, e talvez esse fogo se alastrar em uma área comercial e residencial", diz a mãe do aluno que finaliza: "do jeito que está não pode ficar".

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) foi procurada sobre a quantidade de ocorrências registradas no local, mas não responderam ao questionamento até o fechamento desta matéria.

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